Mas o time off não se limitou no tempo sentada à mesa. Levantei-me, passeei nas ruas da aldeia e entusiasme-me com o que vi. A cerca de 6 km da cidade está um sossego, uma paz inigualável, que parece inacessível e deslocada do mundo urbano. Ali tão perto. Vi locais nas suas lides diárias, nos seus trabalhos agrícolas. Fotografei bem lá de cima, de um miradouro localizado atrás da igreja, era Gimonde e a sua ponte, pontes. E as suas paisagens. Um cenário perfeito.
Gimonde é gastronomia, é património, é paisagem. Caminhei nos dois sentidos pela ponte velha, a ‘famosa’ ponte de xisto, classificada como Imóvel de Interesse Público. E também o principal atrativo turístico da aldeia. Foi fácil perceber porquê. Ali, algumas galinhas em liberdade alimentavam-se junto às margens do rio, um burro com uma carroça carregada atravessava a ponte, seguindo as orientações do dono. Poucos metros ao lado, na ‘ponte nova’, passavam na estrada nacional veículos motorizados. Iam para, e vinham de, Bragança. Um só postal, e dois mundos tão distintos. É este quotidiano e esta mistura feliz que me faz parar nestes locais …
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