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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

segunda-feira, 30 de setembro de 2019

Gimonde – gastronomia, património e paisagem

Fui até Gimonde, uma aldeia e freguesia do concelho de Bragança onde se come, dizem, das melhores postas do país. Tive que ir avaliar (risos). Confirmou-se a qualidade da carne, de tal forma que não tive tempo para a fotografar.


Mas o time off não se limitou no tempo sentada à mesa. Levantei-me, passeei nas ruas da aldeia e entusiasme-me com o que vi. A cerca de 6 km da cidade está um sossego, uma paz inigualável, que parece inacessível e deslocada do mundo urbano. Ali tão perto. Vi locais nas suas lides diárias, nos seus trabalhos agrícolas. Fotografei bem lá de cima, de um miradouro localizado atrás da igreja, era Gimonde e a sua ponte, pontes. E as suas paisagens. Um cenário perfeito.

Gimonde é gastronomia, é património, é paisagem. Caminhei nos dois sentidos pela ponte velha, a ‘famosa’ ponte de xisto, classificada como Imóvel de Interesse Público. E também o principal atrativo turístico da aldeia. Foi fácil perceber porquê. Ali, algumas galinhas em liberdade alimentavam-se junto às margens do rio, um burro com uma carroça carregada atravessava a ponte, seguindo as orientações do dono. Poucos metros ao lado, na ‘ponte nova’, passavam na estrada nacional veículos motorizados. Iam para, e vinham de, Bragança. Um só postal, e dois mundos tão distintos. É este quotidiano e esta mistura feliz que me faz parar nestes locais …





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