Grijó, em Macedo de Cavaleiros, tem agora uma biblioteca e é Adriano Moreira quem lhe dá nome. Nela estão 1250 obras do ilustre transmontano, sendo que aqui ficará ainda uma outra, que ainda não está pronta e que é dedicada à aldeia.
Adriano Moreira, com um currículo notável, conta que está feliz e realça o esforço do autarca de Grijó para a construção da biblioteca. “É uma coisa muito importante para mim porque, como nunca esqueci a aldeia, é bom ficar seguro que também não se esquecem de mim. Ao mesmo tempo, com as dificuldades que tem a administração local, atualmente, é um louvor para o presidente da junta de freguesia o esforço que ele fez”.
Adriano Moreira viveu ainda em Grijó, mas os seus pais deixaram a aldeia quando ele ainda era novo, mas algumas memórias ainda perduram. “Eu recordo-me... a vida portuguesa era muito agitada nesse tempo. O meu pai, polícia, chegava a estar uma semana ou dez dias sem aparecer a casa e quando aparecia punha-me às cavalitas e a primeira coisa que fazia era brincar comigo. Lembro-me perfeitamente que a minha mãe tinha uma máquina de costura ao pé da janela e tinha lá um banquinho onde eu adormecia a vê-la”, contou Adriano Moreira.
Depois de 5 anos a planear e a desenvolver o projecto, a biblioteca foi inaugurada este domingo. Simão Ferreirinha, presidente da junta de freguesia de Grijó, confessa que é um dia importante para a aldeia. “Realmente chegou o dia e estamos muito felizes por isso. É um dia muito feliz para Grijó e para nós poder inaugurar esta biblioteca, principalmente com a presença de Adriano Moreia”.
Neste dia, foi ainda homenageado António Pires Cabral, que já escreveu sobre Grijó e 30 das suas obras vão estar também na Biblioteca Professor Doutor Adriano Moreira.
Escrito por Brigantia
Jornalista: Ângela Pais
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