65 quilómetros de caminhos, em Felgar, no concelho de Torre de Moncorvo, ficaram submersos devido à construção da barragem do Baixo Sabor. No entanto, apenas 25 quilómetros dos acessos propostos pela EDP aos municípios foram repostos.
Nuno Gonçalves, presidente da câmara de Moncorvo e da Associação de Municípios do Baixo Sabor, confirma que ainda não foram restabelecidos todos os acessos e acredita que essa era uma obrigação da EDP. "Em muitas situações ainda não se conseguiu restabelecer o acesso que era uma obrigação da EDP, de o fazer nas mesmas condições que existiam antes".
Segundo Nuno Gonçalves a EDP utiliza os impactos ambientais apresentados pela Agência Portuguesa do Ambiente para não repor os acessos da margem direita da barragem. Como presidente da Associação de Municípios do Baixo Sabor acrescenta que vai continuar a defender os interesses dos proprietários dos terrenos agrícolas. "Para nós, o que a EDP tem feito é enviar alguns esboços e projectos de ligação e que são chumbados pela Agência Portuguesa do Ambiente. O que não pode acontecer é que sejam os proprietários a ficar lesados. A Associação de Municípios do Baixo Sabor continua intransigente na defesa dos proprietários e do restabelecimento dos caminhos", referiu Nuno Gonçalves.
O autarca defende que a EDP tem que indemnizar os proprietários que não têm a possibilidade de aceder aos seus terrenos. "Independentemente do parecer negativo da APA, ao restabelecimento de alguns dos acessos propostos, para nós, enquanto Associação de Municípios do Baixo Sabor, presidentes de câmara e de junta, é evidente que a EDP tem a responsabilidade e obrigação de negociar e indemnizar os proprietários que ficaram sem acesso aos seus terrenos. A EDP não pode fugir da construção dos caminhos ou da indemnização aos proprietários", explicou o presidente da câmara de Moncorvo.
A população de Felgar tem que percorrer 50 quilómetros para aceder aos terrenos agrícolas que se encontram na margem direita da barragem do Baixo Sabor. Nuno Gonçalves salientou que a responsabilidade não é dos presidentes de câmara nem de junta de freguesia, visto que não dão por encerrado o processo.
Escrito por Brigantia
Jornalista: Ângela Pais
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