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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite, Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

sábado, 7 de dezembro de 2019

ONU ALERTA QUE ESTA SERÁ A DÉCADA MAIS QUENTE DESDE QUE HÁ REGISTOS

A década que está quase a terminar será a mais quente desde que existem registos, revela hoje um novo relatório da Organização Meteorológica Mundial (OMM).

“O ano de 2019 encerra uma década de calor global excepcional, recuo dos glaciares e recordes na subida do nível do mar, por causa das emissões de gases com efeito de estufa das actividades humanas”, segundo um comunicado da OMM.

As temperaturas médias para o período de 2010 a 2019 “serão, certamente as mais altas desde que existem registos”.

Em relação ao ano de 2019 (de Janeiro a Outubro), a temperatura média global foi de 1,1 graus Celsius acima dos níveis do período pré-Revolução Industrial.

As concentrações de dióxido de carbono (CO2) na atmosfera atingiram um nível recorde de 407,8 partes por milhão em 2018 e continuaram a subir em 2019. “O CO2 perdura na atmosfera durante séculos e no oceano ainda por mais tempo, consolidando assim as alterações climáticas.”

Estes dados são uma das conclusões do relatório provisório sobre o estado do clima global, da responsabilidade da OMM. 

Ainda segundo este relatório, a subida do nível do mar tem acelerado desde o início das medições por satélite, em 1993, por causa do derretimento das calotas polares na Gronelândia e na Antárctica.

Mas não é só isso que está diferente nos oceanos do planeta. A temperatura das águas está no seu máximo e têm sido registadas ondas de calor marinhas. A água do mar está hoje 26% mais ácida do que no início da era industrial. “Ecossistemas marinhos vitais estão a ser degradados.”

“Se não tomarmos medidas climáticas urgentes imediatamente, estaremos a aproximar-nos de um aumento das temperaturas superior a 3 graus Celsius até ao final do século, com impactos cada vez mais devastadores para o bem-estar humano”, comentou, em comunicado o secretário-geral da OMM, Petteri Taalas.

O responsável lembrou o clima “extremo” e “anormal” vivido em 2019, desde os incêndios na Austrália, aos ciclones tropicais no Japão, Moçambique e Bahamas. 

Um dos principais impactos das alterações climáticas são padrões de precipitação mais erráticos, acrescentou. “Isto é uma ameaça às culturas agrícolas e, combinado com o aumento da população, vai significar desafios consideráveis à segurança alimentar em países vulneráveis.”

Os desalojados do clima são outra das consequências desta emergência climática. Entre Janeiro e Junho deste ano foram registados mais de 10 milhões de novos deslocados, sete milhões dos quais causados por eventos como o ciclone Idai em África, o ciclone Fani na Ásia, o furacão Dorian nas Caraíbas e as inundações no Irão, Filipinas e Etiópia.

Este relatório é um contributo às negociações na COP25 (Conferência das Partes) da Conferência das Nações Unidas para as Alterações Climáticas, a decorrer em Madrid de 2 a 13 de Dezembro, e complementa os relatórios do Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas (IPCC, sigla em inglês).

O relatório final sobre o Estado do Clima relativo a 2019 será divulgado em Março de 2020.

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