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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira..
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

sexta-feira, 13 de novembro de 2020

Os agricultores querem a manutenção dos apoios à produção integrada

 A FATA — Federação da Agricultura de Trás-os-Montes e Alto Douro está a reunir assinaturas para apelar à ministra da Agricultura, Maria do Céu Antunes, à abertura de novos compromissos à Medida de Produção Integrada nos anos de 2021 e 2022, no âmbito do Programa de desenvolvimento Rural (PDR).
A iniciativa surge depois de a Federação ter tomado conhecimento da “intenção do Ministério da Agricultura em discriminar negativamente a Produção Integrada” durante o período de transição para a nova Política Agrícola Comum (PAC).

“Senhora ministra da Agricultura, a não abertura de novos compromissos para a Produção Integrada é um sinal que irá deixar em desespero não só os agricultores mas também as organizações agrícolas e muitas centenas de técnicos, que verão nesse sinal o fim de um ciclo de actividade profissional e a abertura das portas do desemprego”, diz a FATA.

Aqueles agricultores reclamam ainda a manutenção de compromissos plurianuais (de 5 anos) para a Medida de Produção integrada no 2º Pilar da PAC.

A Federação da Agricultura de Trás-os-Montes e Alto Douro queixa-se de que “não está prevista a abertura de candidaturas a novos compromissos nos anos 2021 e 2022 para a Produção Integrada” e de estar “a prorrogação do apoio agroambiental à Produção Integrada apenas para o ano de 2021”.

Segundo o Ofício da FATA, assinado pela sua direcção no passado dia 29 de Outubro, a que o agriculturaemar.com teve acesso, aquela Federação, enquanto organização que “está no terreno a apoiar directamente” os agricultores que “praticam uma agricultura sustentável no modo de produção integrada (Prodi)”, salienta que esta medida “abrange mais de 730.000 hectares e mais de 12.000 agricultores, de acordo com os dados disponibilizados” pelo IFAP — Instituto de Financiamento da Agricultura e Pescas referentes à campanha de 2020.

“A Prodi é uma medida democrática disponível para todos os agricultores, de Norte a Sul do País, com grandes benefícios em termos de impactos ambientais”, pode ler-se no documento, que relembra a definição de produção integrada: “um sistema agrícola de produção de alimentos de alta qualidade e de outros produtos utilizando os recursos naturais e os mecanismos de regulação natural, em substituição de factores de produção prejudiciais ao ambiente e de modo a assegurar, a longo prazo, uma agricultura viável”.

Agenda de Inovação para a Agricultura
Garante a direcção da Federação a Maria do Céu Antunes que “a Produção Integrada permite responder às metas ambicionadas pela Agenda de Inovação para a Agricultura 2020-2030, designadamente em termos de alimentação e de produção de alimentos, em questões relacionadas com a garantia da segurança alimentar e nutricional, o contributo para a saúde e bem-estar, a gestão dos espaços rurais e a conservação da biodiversidade”.

Por outro lado, aqueles agricultores dizem que a produção integrada “contribui para a prossecução dos objectivos centrais do Pacto Ecológico Europeu, nomeadamente dos incluídos na Estratégia do Prado ao Prato e na Estratégia de Biodiversidade da UE para 2030”.

Caso, outras organizações e entidades pretendam associar-se ao apelo, poderão utilizar a “Declaração de subscrição”e a cópia do ofício a enviar à ministra.

É necessário: imprimir a declaração em papel timbrado, assinar e carimbar; imprimir o ofício, rubricar todas as páginas, assinar e carimbar na última; digitalizar todos os documentos e enviar para: fatamacedo@gmail.com.

Texto: Carlos Caldeira, Foto: António Pereira

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