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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

sexta-feira, 27 de novembro de 2020

Especialista defende que crianças perderam ainda mais liberdade e tempo para brincar com a pandemia

 A situação de pandemia tirou ainda mais liberdade às crianças para brincar. É o que defende Carlos Neto, professor na Faculdade de Motricidade Humana da Universidade de Lisboa, que foi o convidado da primeira sessão online para debater e valorizar o ensino promovida pelo município de Bragança.


O especialista trouxe a debate “A Importância de Brincar e a Pandemia do Medo”, um tema enquadrado no momento que se vive e no desequilíbrio social que se observa. O especialista considera que, hoje em dia, as crianças não têm tempo nem liberdade para brincar. “Nas últimas décadas, temos vindo a assistir a uma decadência progressiva de tempo livre para brincar. É lamentável que tenhamos tirado de as crianças terem esse tempo livre. É inaceitável que os presos tenham mais tempo livre fora das celas do que as crianças. Aprisionámos a vida delas ao longo dos últimos anos e das últimas décadas”, afirmou.

Carlos Neto alerta para o facto de esta falta de tempo para brincar provocar sérios problemas, a curto e a longo prazo, nomeadamente as desordens mentais. “Brincar é um comportamento essencial. Houve um declínio muito pronunciado de tempo e espaço para brincar, que levou ao aparecimento de várias situações problemáticas no âmbito da saúde pública, excesso de peso, obesidade, doenças respiratórias e cardíacas, mas o que é mais preocupante é o aumento de desordens mentais que têm a ver com o aumento da ansiedade, da depressão e do déficit de atenção, do stress. E as últimas investigações têm vindo a demonstrar um aumento muito preocupante do ponto de vista de sentimentos de suicídio que estão a acontecer na passagem da adolescência para a idade adulta”, afirmou.

O professor catedrático afirma que é preciso devolver a rua às crianças, dar-lhe mais tempo para brincar, para se descobrirem entre elas e contactar com a natureza.

Carlos Neto foi o primeiro convidado para o ciclo “Braganç@Educa”, um webinar destinado a toda a comunidade educativa. As próximas sessões acontecem nos dias 2 e 9 de Dezembro e serão transmitidas em live streaming no facebook do município de Bragança.

Escrito por Brigantia
Jornalista: Carina Alves

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