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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira..
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segunda-feira, 29 de março de 2021

Movimento da Terra de Miranda diz que a empresa que detém as barragens transmontanas tem sede no Porto e não em Miranda do Douro

 Como havia sido afirmado publicamente pelo ministro do Ambiente no Parlamento no dia 23 de março, a Movhera 1 deveria ter a sua sede em Miranda do Douro, mas segundo o MCTM tal facto não corresponde à verdade.
O Movimento Cultural Terra de Miranda (MCTM) denunciou através de um comunicado de imprensa que a Movhera 1, sociedade que detém a propriedade das seis barragens no rio Douro tem sede no Porto e não em Trás os Montes, como havia afirmado o ministro do Ambiente, Matos Fernandes.

A Movhera 1 – Hidroelétricos do Norte é uma empresa pertencente ao grupo francês liderado da Engie que neste momento detém as seis barragens no rio Douro, através de uma operação de 2,2 mil milhões de euros.

Como havia sido afirmado publicamente pelo ministro do Ambiente no Parlamento no dia 23 de março, a Movhera 1 deveria ter a sua sede em Miranda do Douro, mas segundo o MCTM tal facto não corresponde à verdade.

O Movimento afirma que “a Movhera só pretende tirar proveito da riqueza gerada na Terra de Miranda pelos nossos recursos naturais e que não está interessada em comprometer-se com o desenvolvimento da região. O que é incompreensível”.

“Isso significa que a Terra de Miranda vai continuar a ser espoliada, não só da imensa riqueza produzida pelos seus recursos, como também de milhões de euros em receitas fiscais, incluindo as provenientes dos impostos municipais. O que é inaceitável, já que essas receitas resultam da riqueza gerada com a exploração dos aproveitamentos hidroelétricos do Douro”, lê-se na nota de imprensa distribuída esta segunda-feira à comunicação social.

O Movimento Cultural da Terra de Miranda diz ainda que “não pode calar a sua revolta perante a continuação de uma estratégia extrativa que é responsável pelo empobrecimento económico e pela perda de mais de metade da nossa população”.

Este Movimento “insta o Governo a que obrigue a MOVHERA a cumprir a condição da qual o próprio Governo Português fez depender a sua autorização de venda das barragens, como anunciou, que é a instalação da sua sede na Terra de Miranda. Se a MOVHERA vier por bem, pode contar connosco. Se pretende manter a estratégia de abuso e saque da EDP, terá a nossa forte e determinada oposição”, afirmam.

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