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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quarta-feira, 26 de maio de 2021

Auto de consignação para obras na estação ferroviária de Mirandela já foi assinado

 Foi ontem assinado o auto de consignação das obras de requalificação da estação ferroviária de Mirandela, que vão arrancar em breve. Este era o último passo para o arranque da empreitada no emblemático imóvel da cidade, que vai acolher uma casa das artes, além de serviços de apoio à ligação ferroviária
O feriado de Mirandela foi a data escolhida para a assinatura do contrato, até porque segundo a autarca Júlia Rodrigues a intervenção vai devolver a estação aos mirandelenses. “Veio a decisão de aprovação e no dia da cidade fizemos questão de celebrar também o auto de consignação da estação ferroviária. Consideramos que é uma obra emblemática. Vamos devolver este edifício aos mirandelenses, não só a ligação à ferrovia como um espaço cultural e educativo. Quisemos, acima de tudo, homenagear a memória daqueles ferroviários que trabalhavam aqui todos os dias, que as suas famílias vivam a partir daqui, mas também todos os comerciantes, estudantes...”

Para chegar ao lançamento da obra no valor de 2 milhões e 500 mil euros, com apoio comunitário no âmbito do PEDU, foi um processo complicado e demorado, destacou a autarca. “É uma obra que demorou muito mais tempo que aquilo que estávamos a contar. Mesmo o próprio contrato foi demorado e em relação à empreitada houve que fazer o levantamento, vários projectos de execução, levar a concurso... tivemos, no ano passado, um concurso, infelizmente sem concorrentes. A partir daqui não parará mais”.

Nuno Sousa, arquitecto responsável pela obra, explica que o projecto é desafiante e que uma das preocupações foi manter a traça original do edifício. “Para além da requalificação geral do edifício vai ter, ao nível do exterior, uma ampliação desta plataforma até à linha para poder recepcionar o comboio. Aqueles compartimentos que têm peças trabalhadas vão ser recuperados à época para manter a traça. Queremos manter a memória deste edifício”.

O projecto prevê reabilitar o edifício, em estado avançado de degradação, e criar uma casa de artes e cultura, no piso superior e uma infraestrutura de apoio à mobilidade da ferroviária no piso inferior. Cada teste tem um custo de 60 euros e o resultado é conhecido em cerca de 15 minutos.

Escrito por Brigantia
Jornalista: Olga Telo Cordeiro

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