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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira..
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

sábado, 29 de maio de 2021

NASCEM-ME FLORES NOS PÉS

Por: Maria da Conceição Marques
(colaboradora do "Memórias...e outras coisas...")

De alma limpa e serena, de espirito leve e tranquilo, nascem-me flores nos pés!
Deambulo por cruzes e encruzilhadas, caminhos velhos e estradas.
Desfio contos e sonhos pelo caminho, em mares e lagos de romantismo.
Esqueço, bocas mentirosas e as flores nascem-me nos pés, como beijos rubros e sequiosos, em lábios fechados.
Hidranjas e malmequeres, rosas vermelhas que mesmo desfolhadas, perfumam o pó da rua, onde cruelmente foram jogadas.
Tenho no coração, um berço de fantasia, decorado com lírios e sedas raras, onde escondo a cabeça. Brinco de faz de conta, embalo a criança que ali adormeceu.
Os olhos enchem-se de sonhos vagos, asas e bicos de passarinhos. 
Duas lágrimas, deslizam lentamente, devagar, muito devagarinho.
Nascem-me flores nos pés.

Maria da Conceição Marques
, natural e residente em Bragança.
Desde cedo comecei a escrever, mas o lugar de esposa e mãe ocupou a minha vida.
Os meus manuscritos ao longo de muitos anos, foram-se perdendo no tempo, entre várias circunstâncias da vida e algumas mudanças de habitação.

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