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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira..
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

segunda-feira, 31 de maio de 2021

Iniciativa “Livros e Identidade” do município de Bragança deu voz a escritores da região

 A pandemia cancelou o Festival Literário de Bragança, mas o município não quis deixar passar a data em branco e por isso organizou a iniciativa “Livros e Identidade”
Ao longo de quatro dias vários autores brigantinos apresentaram as suas obras. O primeiro foi Alex Rodrigues com o conto infantil “A Cantarinha de Pinela”.

“A Amélia procura oferecer uma prenda diferente à sua mãe e a sua avó conta-lhe a história da cantarinha, que é um símbolo para nós, naturais de Pinela, e também para quem conhece a feira das cantarinhas, que simboliza o amor, a amizade. É uma prenda que se dá a quem se quer bem”, explicou Alex Rodrigues.

E como um bom filho a casa torna, Lídia Praça veio a Bragança apresentar a sua mais recente obra. “O Eco das Minhas Pátrias” é um livro de vivências da escritora, que retrata a singularidade da cultura lusófona.

“Fui fazendo reflexões à medida que viajava pelo mundo lusófono, que tinham muito a ver com a forma de ser e de estar no mundo em que se fala a língua portuguesa. Em todos os lugares onde em estive eu senti-me em casa”, contou Lídia Praça.

Já com um enquadramento histórico de Varge, no concelho de Bragança, surge o livro "Monge Errante", de António Pinelo Tiza. Com alguma ficção à mistura, a obra faz-nos viajar pelo século XIV.

“Tem muito enquadramento histórico. Os nomes dos abades é que são verdadeiros. Abades aqui de Castro de Avelãs eram bastantes tolerantes e tinham que manter unida a comunidade. Na obra há outros monges mais antigos, mais fundamentalistas, que não aceitavam ideias mais actualizadas”, referiu António Pinelo Tiza.

A fechar esta semana literária, foi apresentada a colectânea "Vozes de Trás-os-Montes", pela Academia de Letras de Trás-os-Montes, também organizadora do evento. Segundo a presidente da academia, Assunção Morais, a obra reúne vários estilos literários de mais de 50 escritores transmontanos.

“Textos literários, não literários, em poesia, prosa, em textos narrativos de carácter ficcional e outros de investigação, que têm como matriz ‘Memória e Identidade transmontanas’. Esta colectânea vem no seguimento de outras já publicadas pela Academia”, explicou Assunção Morais.

Segundo a vereadora da Cultura da Câmara Municipal de Bragança, Fernanda Silva, o festival não aconteceu devido à incerteza pandémica, mas ainda assim o município quis dar voz aos autores transmontanos.

“Quisemos aqui concentrar e dar voz aos nossos autores brigantinos e áquilo que são as marcas identitárias do nosso território, a história do nosso território”, destacou.

Livros e Identidade decorreu de 26 a 29 de Maio, em Bragança e deu a conhecer várias obras de diversos escritores brigantinos.

Escrito por Brigantia
Jornalista: Ângela Pais

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