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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2021

Miranda do Douro inaugura Estrutura de Acolhimento e Exposição mas fonte dos namorados permanece escondida atrás da obra

 A Fonte dos Namorados, uma das estruturas mais emblemáticas de Miranda do Douro, vai continuar fora do sítio e escondida atrás de uma nova Estrutura de Acolhimento e Exposição
Foi durante a inauguração deste equipamento, que nasceu no Antigo Paço Episcopal, que a presidente da câmara mostrou o seu desagrado. Helena Barril disse estar descontente com o parecer negativo que recebeu para colocar a fonte no local de origem. “Fiquei triste naturalmente. Não era disto que estava à espera. Se fosse eu que mandasse, a fonte ontem já estava no sítio. As coisas não acontecem no tempo que queremos mas vão ter que acontecer noutro timming. Isto não é nenhuma birra pessoal, é ir ao encontro daquela memória que fomos criando desde a nossa infância e não temos que perder isso, temos sim que o recuperar. Vamos deixar as coisas serenar e vamos tratar disto”.

A fonte estava na frente do Antigo Paço Episcopal de Miranda do Douro. Foi retirada do lugar durante as obras que converteram este espaço na Estrutura de Acolhimento e Exposição da antiga Sé Catedral de Miranda. A empreitada foi anunciada em 2017, sendo que o projecto foi financiado a 85% por fundos comunitários, através do Programa Norte 2020. Helena Barril conta que o espaço agora inaugurado servirá, para já, para acolher o espólio do Museu da Terra de Miranda, que vai entrar em obras. “É com enorme satisfação que vemos este espaço recuperado e é com maior satisfação que assinámos este contrato de comodato com o Museu da Terra de Miranda, neste caso com a Direcção Regional de Cultura do Norte. O espaço é cedido com enorme satisfação porque, neste momento, o museu, mais que qualquer outra instituição, precisa de um espaço”.

As obras no Antigo Paço Episcopal resultaram da “Operação Rota das Catedrais no Norte de Portugal”, um acordo entre o Ministério da Cultura e a Conferência Episcopal Portuguesa. A Directora Regional de Cultura do Norte, Laura Castro, vê com agrado a colaboração com o município de Miranda. “Este acordo com a câmara dá-nos imensa satisfação. Podemos ter aqui conteúdos que se relacionam com a Terra de Miranda, o museu e com a concatedral e ter estas exposições no período em que o museu estiver fechado”.

O espaço foi inaugurado na sexta-feira com a exposição “Termus – Territórios Musicais”, desenvolvida pelo Museu da Terra de Miranda e pelo Museo Etnográfico de Castilla y León. Esta exposição surge no âmbito de um projecto europeu de cooperação transfronteiriça. A directora do museu português, Celina Pinto, explica que a exposição, dividida em vários núcleos, dá a conhecer a música popular e religiosa dos dois lados da fronteira. “Há aqui um trabalho de campo, de investigação e recolha. É impossível numa exposição colocar tudo aquilo que foi recolhido. Aquilo que temos em cada núcleo são apenas algumas apresentações do tema. Tudo isto também nos permitiu a reedição de dois cancioneiros, dois do lado português e outros dois do lado espanhol”.

O investimento total na estrutura inaugurada foi de cerca de 600 mil euros. O espaço servirá, para já, para receber o espólio do Museu da Terra de Miranda, que vai sofrer obras de requalificação e de ampliação.

Escrito por Brigantia
Jornalista: Carina Alves

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