Número total de visualizações do Blogue

Pesquisar neste blogue

Aderir a este Blogue

Sobre o Blogue

SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quarta-feira, 8 de junho de 2022

Autarquias preocupadas com decisão de empresas quererem cobrar o dobro pelas refeições escolares

 Os municípios estão preocupados com o aumento do preço pedido pelas empresas que confeccionam as refeições escolares.

Sabe-se que os pais pagam 1,46 euros pelo almoço na escola, mas nem sempre a qualidade é boa. De acordo com Jornal de Notícias, o Governo paga aos municípios 1,40 euros por cada refeição. Mas, as empresas pedem o dobro, cerca de 3 euros. Os municípios ficam assim com um défice que esperam que o Governo resolva. Em Macedo de Cavaleiros, a vereadora da câmara, Sónia Salomé, explica, que neste ano lectivo, o valor base de lançamento do procedimento concursal já foi de dois euros. Mas ainda assim, no decorrer deste ano, a empresa já pediu uma revisão.

“A empresa que está contratada já nos fez uma abordagem no sentido de fazer uma revisão de preços no actual contrato”, disse.

Se os preços continuarem a subir, a vereadora teme que este problema tenha um “impacto considerável”. “Não vou dizer se vamos cobri-lo com o orçamento municipal porque estamos aguardar também alguma posição por parte do Governo”, referiu.

Aos pais é-lhes cobrado 1,46 euros por refeição. Um valor praticamente inalterável nos últimos anos. Mas a qualidade fica aquém da desejada. Numa entrevista ao Jornal Nordeste, em Maio, Vasco Lopes, presidente da Associação de Pais do Agrupamento Emídio Garcia, em Bragança, referiu que há “constantemente problemas” no Centro Escolar da Sé.

“Há constantemente problemas ou por falta de comida, ou porque a comida não tem grande qualidade de confecção ou porque existem problemas adicionais, porque há falta de funcionários para servir os miúdos ou o material não é melhor, ou seja, há constantemente problemas”, apontou.

No Agrupamento de Escolas de Mirandela, a situação também já foi idêntica. De acordo com a presidente da Associação de Pais, Sofia Cardoso, até ao passado mês de Novembro, havia “bastantes” queixas sobre a comida no refeitório do primeiro ciclo e segundo ciclo da escola Luciano Cordeiro.

 “Queixavam-se do sabor, a qualidade era fraca, havia alguma fraca selecção nos alimentos das refeições. Era escolhido peixe com espinhas, não era escolhido peixe adequado para a faixa etária dos alunos”, disse Sofia Cardoso.

Para tentar perceber se a comida é boa, a Associação de Pais do Agrupamento de Escolas de Mogadouro implementou um projecto que consiste na visita surpresa dos encarregados de educação às cantinas das escolas para aferir a qualidade do serviço.

Os municípios esperam agora uma resposta do Governo, relativamente ao dinheiro transferido para o pagamento das refeições às empresas. 

Escrito por Brigantia
Jornalista: Ângela Pais

Sem comentários:

Enviar um comentário