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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quinta-feira, 30 de junho de 2022

Baixo Sabor apela à reativação urgente da Secção do Municípios com Barragens da ANMP

 O presidente da Associação de Municípios do Baixo Sabor (AMBS), Eduardo Tavares, disse que hoje que é “urgente” a reativação da Secção dos Municípios com Barragens, um organismo que integra a Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP).


“Tivemos uma reunião, recentemente, com os responsáveis pela ANMP para lhe transmitir que é urgente reativar a Secção de Municípios com Barragem que integra este organismo [ANMP] e vamos continuar a insistir para que isso aconteça”, disse à Lusa o autarca do distrito de Bragança.

De acordo com Eduardo Tavares, a reativação da Secção de Municípios com Barragens da ANMP é um assunto que diz respeito a todas as autarquias que tenham centros eletroprodutores do seu território.

A Secção de Municípios com Barragem da ANMP integrava cerca de 90 autarquias de todo país até às últimas eleições autárquicas.

Contactada pela Lusa, a ANMP esclareceu que “a Secção de Municípios com Barragens existe e pode funcionar a qualquer momento, se os municípios que a integram assim o desejarem e comunicarem àquela entidade”.

Eduardo Tavares refere ainda que é preciso voltar à mesa das conversações para resolver problemas que afetam os municípios com barragem, como a criação de fundos de compensação ou melhoramento das fórmulas de pagamento aos municípios parte da EDP ou outras concessionárias.

"Aproveitamos esta reunião para transmitir à ANMP as alterações à fórmula do financiamento do Fundo Baixo Sabor (FBS) por parte da EDP e que em determinados anos poderia dar valores negativos para as quatro autarquias do Baixo Sabor”, exemplificou o também presidente da câmara de Alfândega da Fé.

O Fundo Baixo Sabor (FBS) é um instrumento financeiro que está previsto na Declaração de Impacto Ambiental (DIA) e na avaliação comparada dos aproveitamentos hidroelétricos do Alto Côa e Baixo Sabor, emitida a 15 de junho de 2004.

O FBS foi criado no âmbito da Avaliação de Impacto Ambiental do Aproveitamento Hídrico do Baixo Sabor (AHBS), com a missão de financiar iniciativas que promovam o desenvolvimento sustentável e a conservação da natureza e da biodiversidade.

No documento ficou expresso que o FBS teria um financiamento de 3% sobre a receita líquida do AHBS.

Este fundo aposta na valorização ambiental dos recursos naturais e patrimoniais da região de implantação do AHBS e áreas naturais envolventes, com particular destaque para compensação e recuperação do custo ambiental causado pela construção e operação do empreendimento hidroelétrico do Baixo Sabor.

Outras das preocupações manifestadas pelos autarcas de Torre de Moncorvo, Alfândega da Fé, Mogadouro e Macedo de Cavaleiros, que integram a AMBS, foi a falta de solidariedade da ANMP na defesa dos interesses desta associação.

“Fomos prejudicados quando a ANMP assinou um protocolo com a EDP que foi financiado com cinco milhões de euros / ano e os quatro municípios do Baixo Sabor ficaram de fora desse documento. Isto é inaceitável para o território, e isso já foi transmitido à associação de municípios”, vincou o autarca transmontano.

A albufeira do Baixo Sabor estende-se ao longo de 60 quilómetros, desde a zona da barragem até cerca de 5,6 quilómetros a jusante da confluência do rio Maçãs com o rio Sabor, ocupando áreas dos concelhos de Torre de Moncorvo, Alfândega da Fé, Mogadouro e Macedo de Cavaleiros.

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