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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

segunda-feira, 6 de junho de 2022

Bragança em Destaque: o castelo, o parque e o artesanato

 No âmbito do "Concelho em Destaque", lançado este ano no Jornal Nordeste, agora é a vez de conhecer a capital de distrito: Bragança

O Castelo de Bragança, construído no século XII, é um dos maiores símbolos da cidade e do concelho. O património arquitectónico e histórico não tem preço, mas também não há nada que pague os que aquilo foram construindo, guardando e vivendo. Adelaide Morais é uma das "guardiãs" da cidadela. Com 70 anos, foi ali que nasceu, e recorda-se bem do movimento que a vila tinha noutros tempos.

“Naquela altura havia muita gente, porque todos os casais tinham 9, 10 ou 14 filhos. Em cada calejo, às vezes, chega a ver às 20 e tal crianças. Era uma animação. Bastava dizer que na altura do São João e da Páscoa faziam-se dois bailes”, contou.

A cerca de 30 quilómetros de Bragança, em Pinela, ainda se dá vida a uma das maiores identidades do concelho, as cantarinhas. Noutros tempos, a olaria foi uma grande fonte de rendimento, para alguns habitantes daquela aldeia, sendo que, hoje em dia, o barro já não tem a dinâmica que teve. Ainda assim, a importância da arte não se perdeu e, pelas mãos de Julieta Alves, dali natural e residente, ainda nos vão chegando algumas peças.

“Continuo a guardar a nossa tradição. Vou buscar o barro à mina, vou cavá-lo, secá-lo, peneira-lo. O barro não tem plasticidade, tem que se amassar com uns terrões peganhosos que se vão buscar para os lados de Izeda e Gralhós. A partir daí trabalha-se e é um barro único, porque tem estanho das minas e tem brilhantes”, explicou.

E agora é tempo de conhecer uma das maiores riquezas do concelho... o Parque Natural de Montesinho. O parque foi reconhecido como área protegida em 1979 e tem uma dimensão de cerca de 75 mil hectares, abrangendo parte não só de Bragança como de Vinhais.

Dionísio Gonçalves foi o primeiro director do parque e considera que desde que deixou de haver esta figura que alguns problemas se têm evidenciado.

“Agora se as populações querem contactar a direcção do parque é uma direcção que está longínqua. O facto de ter deixado de haver director do parque não foi muito positivo para a gestão fina, para resolver os problemas com bom senso, de proximidade. Pode ter contribuído para haver um afastamento gradual das populações em relação à equipa do parque”, apontou.

De clima temperado, Bragança é conhecida pelo frio, mas é o calor das gentes que lhe dá alma.

A reportagem para ouvir na integra, na rádio Brigantia, depois das notícias das 17 horas.

Escrito por Brigantia 
Jornalista: Carina Alves

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