Projetos florestais ou de conservação da natureza e recuperação da biodiversidade, e projetos educativos, incluindo os que estejam relacionados com parques florestais urbanos, são os beneficiários da nova época de candidaturas do Floresta Comum, um programa nacional de incentivo à criação de uma floresta rica em biodiversidade e e serviços do ecossistema.
Na atual fase, podem CANDIDATAR-SE câmaras municipais e outras entidades públicas, assim como órgãos gestores de baldios, com projetos que comprovem competências e possuam os meios necessários para proceder ao plantio e à cuidada gestão das florestas ou parques que se propõem instalar.
Entre os arbustos e árvores para doação estão mais de 35 espécies autóctones e nove não nativas. Algumas são espécies bastante comuns na nossa floresta, como o pinheiro-manso (Pinus pinea) ou o castanheiro (Castanea sativa), mas há também várias mais raras ou protegidas, como o zimbro-comum (Juniperus communis), o teixo (Taxus baccata) ou o azevinho (Ilex aquifolium).
É possível conhecer a totalidade das plantas em doação na respetiva LISTA DE ESPÉCIES, da qual consta também a quantidade de cada uma e a localização do viveiro que as disponibiliza – Amarante, Malcata, Valverde e Monte Gordo (viveiros do ICNF – Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas). No total, são mais de 100 mil plantas, com a maior quantidade e variedade concentradas em Amarante e na Malcata.
As candidaturas às plantas e árvores para doação devem ser feitas de forma digital, no site do programa Floresta Comum, que disponibiliza para o efeito informação de apoio e os formulários para os dois géneros de projeto que podem ser inscritos:
FORMULÁRIO_Projetos_Florestais ou de conservação/recuperação_2022_2023;
FORMULÁRIO_Projetos_Educativos, incluindo_Parques_Urbanos_2022_2023.
Recorde-se que o programa Floresta Comum é uma iniciativa que junta o ICNF, a Quercus, a Associação Nacional de Municípios Portugueses e a UTAD – Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro.
A primeira campanha de doação de árvores e arbustos decorreu em 2011, com o projeto piloto 100.000 Árvores na Área Metropolitana do Porto. Desde então, todos os anos se têm doado plantas para arborizar e rearborizar os mais variados pontos do país, em projetos que envolvem Gabinetes Técnicos Florestais, Sapadores Florestais, escolas e populações locais. Entre 100 e 200 mil plantas têm sido entregues anualmente a candidaturas relacionadas com a recuperação de áreas ardidas, recuperação da biodiversidade, projetos educativos e, mais recentemente, com a criação de parques urbanos.
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