Mais do que uma visita interactiva aos espaços, há música e demonstrações gastronómicas associadas a cada território.
“Os músicos vão mudando conforme os municípios, há sempre uma prova gastronómica relacionada com a região e com as especificidades e produtos da região e há uma visita interactiva, que é um conteúdo digital que fica disponível para qualquer visitante que é feito para o monumento em questão”, explica a directora regional, Laura Castro.
O pão de centeio e o bacalhau foram as iguarias escolhidas para a confecção de um prato tradicionalmente transmontano. Feito numa fogueira em potes de ferro, chamou atenção de quem passou pela Praça da Sé. Maria da Luz estava a visitar Bragança e quando viu a demonstração culinária rapidamente reviveu memórias.
“Parei para ver o que se está a passar. Relembro aquilo que se passava em casa dos meus pais, porque cozinhávamos à lareira, com os potes, a minha mãe tinha um pote igual àquele, e chamou-me atenção. Estou achar formidável”, contou.
O chefe Renato Cunha foi o responsável pela degustação, uma espécie de bacalhau com broa, mas com centeio, o elemento chave da receita.
“O centeio é o mote para esta iniciativa que é a valorização de um produto. E porque não trazer as cascas e as casulas e o butelo que são sobejamente conhecidos? Porque é aquilo que se fala e, por vezes, esquecemo-nos que existem outras coisas em Bragança e a ideia foi trazer algo que não fosse tão comum, daí a presença do centeio”, explicou.
Para a vereadora da cultura do município de Bragança, Fernanda Silva, este tipo de iniciativas atraem os turistas que agora procuram “experiências imersivas”.
Depois da demonstração gastronómica, as pessoas puderam assistir a um concerto de Pedro Caldeira Cabral.
O “Património a Norte” vai seguir para Tarouca no próximo sábado. Vai estar ainda em mais dois concelho do distrito, em Miranda do Douro, a 15 de Outubro, e em Alfândega da Fé, a 22 de Outubro.
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