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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

terça-feira, 27 de setembro de 2022

Pintora Graça Morais revela inéditos nas 72 obras da exposição "Anjos e Lobos"

 Graça Morais tem vindo a pintar um tema desde 2011, que define como "a caminhada do medo", que já abordava na exposição "Metamorfoses".

Foto: Miguel Pereira Da Silva/Lusa

Um conjunto de 72 obras da pintora Graça Morais, na maioria inéditas, percorrendo várias fases do percurso artístico, marcado pelo tema das injustiças sociais, vai ser apresentado numa exposição, na terça-feira, na Galeria São Roque, em Lisboa.

Intitulada "Anjos e Lobos - Diálogos da Humanidade", a mostra foca sobretudo os últimos quatro anos de trabalhos da pintora de 74 anos, que nela diz "reinventar" os conceitos de masculino e feminino, como descreve um comunicado da galeria. .

Nesta nova exposição, a artista plástica aborda o animal e o humano, o corpo, o espírito e a religiosidade, numa linha de continuidade que inclui ainda a injustiça: "A aflição pelos que fogem do extermínio, das guerras, da fome e das enormes injustiças sociais...", segundo a artista, citada pela São Roque.

Com um percurso artístico de mais de 50 anos, Graça Morais - natural de Trás-os-Montes - tem vertido nas suas obras a preocupação com o sofrimento e a crueldade.

Em 2019, Graça Morais apresentou a exposição "Metamorfoses da Humanidade", sobre temas como a crise dos refugiados e a condição das mulheres, com cerca de oito dezenas de desenhos e pinturas, no Museu Nacional de Arte Contemporânea - Museu do Chiado, em Lisboa, e no Museu Nacional Soares dos Reis, no Porto.

Interessam-lhe sobretudo os dramas da atualidade e as múltiplas facetas da natureza humana, como o medo, a exclusão e a perda, temas recorrentes na sua obra.

Numa entrevista à agência Lusa, no ano seguinte, a pintora, nascida na aldeia de Vieiro, Vila Flor, no distrito de Bragança, falou na importância da arte como "consolo" para o trauma coletivo do contexto da pandemia, e salientou também que os artistas são "das pessoas mais generosas da sociedade", defendendo a sua proteção.

Graça Morais tem vindo a pintar um tema desde 2011, que define como "a caminhada do medo", que já abordava na exposição "Metamorfoses".

Em 2008, foi inaugurado o Centro de Arte Contemporânea Graça Morais (CACGM), em Bragança, da autoria do arquiteto Souto de Moura, com uma exposição de obras da artista, representativas das várias séries do seu trabalho, entre 1982 e 2005, comissariada por João Fernandes.

A exposição "Anjos e Lobos -- Diálogos da Humanidade" é inaugurada na terça-feira, às 18:00, na Galeria São Roque Too, em Lisboa.



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