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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

sexta-feira, 23 de setembro de 2022

CASO DA CONSULTA DE ANESTESIOLOGIA MARCADA PARA DEPOIS DA OPERAÇÃO.

 DIRETOR DE ANESTESIOLOGIA DA ULSNE DIZ QUE A MULHER "FALTOU À PRIMEIRA CONSULTA" E QUE "OBVIAMENTE IRIA SER AVISADA DO ADIAMENTO DA OPERAÇÃO"
AINDA ASSIM, ARMANDO TELO CORDEIRO ADMITE DEBILIDADES NO SISTEMA INTERNO DA ULSNE

O diretor do Serviço de Anestesiologia da Unidade Local de Saúde do Nordeste (ULSNE) vem a público dar a sua versão da notícia avançada, na semana passada, que dava conta que uma mulher de Mirandela tinha sido notificada pelo hospital a informar do adiamento de uma consulta de anestesiologia para uma data posterior a uma intervenção cirúrgica a que iria ser submetida no hospital de Macedo de Cavaleiros.

Armando Telo Cordeiro diz agora que a utente em causa faltou a uma primeira consulta e que mediante o que aconteceu a operação teria de ser adiada. Ainda assim, admite um erro dos serviços ao terem agendado uma data para a operação sem primeiro ser realizada a consulta de anestesiologia.

Na notícia avançada a semana passada, demos conta que uma mulher de Mirandela tinha uma cirurgia marcada para o dia 27 de Setembro, no hospital de Macedo de Cavaleiros, mas foi notificada por carta de que a consulta de anestesiologia, agendada para 14 de Setembro, tinha sido desmarcada e reagendada para 3 de outubro, ou seja, para depois da data da operação.

O marido desta mulher considerou inadmissível que duas unidades hospitalares geridas pela mesma entidade não tenham resolvido uma situação criada por falta de organização interna 

Entretanto, o caso foi resolvido com a remarcação da consulta de anestesiologia para data anterior à intervenção cirúrgica.

Agora, o diretor do serviço de anestesiologia da ULSNE diz que faltou dizer que a utente não compareceu na primeira consulta. “Ela tinha agendada uma consulta de anestesiologia no dia 30 de agosto, à qual faltou sem ter dado qualquer explicação. Mesmo assim, foi-lhe agendada uma nova consulta para 14 de Setembro que, por baixa médica de uma colega minha do serviço destacada em Mirandela teve que se adiar para 3 de outubro e portanto só depois da consulta e dos exames serem realizados é que a doente deverá ser operada, como é óbvio”, acrescenta Armando Telo Cordeiro garantindo que a utente “iria ser avisada do adiamento da operação” o que não tinha acontecido ainda alegando que a notícia “foi em cima do acontecimento quando lhe agendaram uma data para a consulta posterior à cirurgia que não iria acontecer”, adianta.

Ainda assim, Armando Telo Cordeiro admite que não deveria ter sido marcada a operação, sem antes ser realizada a consulta de anestesiologia. “Se esse agendamento foi feito foi indevido, porque só depois de a doente fazer a consulta e os exames pré-operatórios é que terá o aval para poder ou não ser anestesiada e operada, mas o que acontece muitas vezes é que vão-se cruzando dados e a doente como tinha a consulta marcada para 14 e agendaram eventualmente a cirurgia para dia 27, uma vez que dava tempo, contando que tudo corresse dentro da normalidade”, refere.

O diretor do serviço de anestesiologia da ULSNE deixa entender que são situações que o sistema interno não consegue controlar. “As três unidades hospitalares pertencem à mesma unidade local tal como os serviços, agora não há essa conjugação que o serviço de ortopedia sabe que a doente tem consulta vai ser operada naquele dia, porque o sistema não alerta de que a doente já tem a consulta ou não tem ou se vai ter ou não a cirurgia”, conclui.

De qualquer forma, o caso está resolvido, já que a mulher já teve a consulta de anestesiologia na passada quarta-feira e a operação vai mesmo acontecer no dia 27 de Setembro.

Artigo escrito por Fernando Pires
(jornalista)

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