Pode servir qualquer zona do país onde seja necessário, ficando os restantes dois nos centros de meios aéreos de Braga e Ferreira do Zêzere.
De acordo com Paulo Rogão, vereador responsável pela Proteção Civil Municipal de Macedo de Cavaleiros, a escolha do concelho para a localização de um Kamov prende-se com a centralidade e condições existentes:
“Macedo de Cavaleiros foi mais uma vez selecionado para a colocação de um meio aéreo pesado Kamov, que está disponível durante todo o período de combate a incêndios.
Macedo foi escolhido pela posição geográfica e agora também pelos equipamentos que temos disponíveis, com o centro de meios aéreos a reunir já todas as condições para acolher este tipo de equipamentos, a nível das comunicações, por exemplo.”
A integração destes três meios aéreos pesados, de fabrico russo, no Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais sofreu algum atraso, por falta de autorização das Autoridade Nacional de Proteção Civil. Estão operacionais desde a passada terça-feira e até 31 de outubro.
No distrito são seis os meios aéreos a postos para socorrer em caso de incêndio. Além do Kamov em Macedo de Cavaleiros, estão dois helicópteros ligeiros posicionados em Bragança, dois anfíbios médios em Mirandela e um ligeiro em Alfândega da Fé, este último que se encontra em regime de permanência.
Macedo de Cavaleiros volta também este ano a ser a base de apoio logístico para os bombeiros deslocalizados de todo o país, que estejam na região para apoio no combate a incêndios.
Este ano ainda vai operar em instalações provisórias mas depois da garantia dada pelo Ministro da Administração Interna, de que o Governo suportará 50% do custo da construção do edifício para a BAL, o processo está em andamento e a previsão é de que a obra possa ser lançada já no próximo ano:
“Temos o projeto feito, que foi apresentado inclusive ao ministro, e como ele deu o aval de cerca de 500 mil euros para a sua execução, está em elaboração o projeto de arquitetura da BAL. Estamos a aguardar que o novo quadro comunitário entre em vigor para podermos candidatar ao valor remanescente para a sua conclusão.
Estou em crer que durante este ano o processo administrativo esteja concluído, de forma a que possamos, no próximo ano, lançar a obra. Não dou garantia mas é assim que está planeado.”
O denominado período crítico de incêndios em Portugal vigora de 1 de julho a 30 de setembro.
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