O concelho “é muito conhecido pela sua gastronomia”, sobretudo pela “seriedade” que tem em relação ao produto. Quem o diz é António de Souza-Cardoso, presidente da direcção da AGAVI - Associação para a Promoção da Gastronomia, Vinhos, Produtos Regionais e Biodiversidade, que salienta, ainda assim, que Bragança é praticamente apenas conhecida pelos brigantinos e tem que chegar a outros públicos.
“Eu acho que Bragança é um território qualificado, tem principalmente uma âncora que é extraordinária terroir e que são as representações desse terroir na sua gastronomia e, por isso, se Bragança conseguir contar em Português, em Inglês e se calhar em Mandarim o que é a história do seu butelo, da sua festa das máscaras, tem conteúdos que cheguem para conseguir que o que sobra destas áreas metropolitanas já tão sobarbadas de gente queiram vir ter um contacto genuíno com um lugar também autêntico”, referiu.
António de Souza-Cardoso, à margem do A ARTE DA ALIMENTAÇÃO EM BRAGANÇA - Encontro Internacional de Gastronomias do Mundo, que decorreu, este fim-de-semana, na capital de distrito, disse que a região deve apostar em estratégias de comunicação e que, no que toca à gastronomia, não é preciso inventar mais nada.
Hoje em dia as pessoas não procuram só descanso, praia e sol. Procuram experiências como as que aqui se podem encontrar.
“As pessoas hoje procuram diferenciação, não fazem uma viagem transatlântica para vir a uma praia, porque têm praias muito mais próximas. O que eles nunca viram foi o butelo, uma aldeia como Gimonde, isso é seguríssimo”, frisou.
Tendo o que dar ao turista então que se dê. Assim, na opinião de António Souza-Cardoso, Bragança “tem que ter estratégias”.
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