Com estas requalificações, a câmara prevê promover soluções para pessoas que vivem em condições habitacionais indignas e que não dispõem de capacidade financeira para suportar o custo do acesso a uma habitação adequada.
O presidente, António Pimentel, adianta que há mais casas que estão quase prontas a entregar. “Concluímos a primeira casa, que foi em Bruçó, que foi um investimento que ultrapassou os 100 mil euros, e temos mais duas ou três em fase de conclusão. Temos alguns projectos adjudicados, para depois lançar o concurso da obra”, avançou.
A câmara estabeleceu com o Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana uma metodologia de trabalho em que se substitui ao proprietário da casa.
Contudo, a partir do próximo ano, os proprietários vão ter custos com estas requalificações. “Houve alterações na legislação em relação ao PRR e que vai ocasionar custos para o proprietário. Enquanto estas eram a 100%, tudo que for além de Março de 2024 tem que haver participação do proprietário e aí vai ser mais difícil porque podem os proprietários não ter disponibilidade”, explicou.
António Pimentel disse ainda que já foram identificadas mais casas para requalificar.
Cada requalificação que o município está fazer, no âmbito do 1.º Direito, custa, em média, 100 mil euros. As obras realizadas são financiadas na totalidade pelo Plano de Recuperação e Resiliência.
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