O apoio da câmara surgiu em 2014, mas há cada vez mais as pessoas a usá-lo, adianta o autarca, Luís Fernandes. “Neste momento, estamos a transportar, claro que em alturas diferentes, cerca de 100 pessoas, para o IPO do Porto, que é onde vai a maioria. Já chegamos a mandar mais do que um carro para fazer esse transporte”.
O apoio custa ao município cerca de 80 mil euros por ano. Embora Luís Fernandes admita ser um gasto considerável para a autarquia, reconhece a importância que tem para os doentes. “Apesar de serem custos muito grandes para o município, é um serviço que não vamos deixar de fazer porque é importante tendo em conta o contexto de muita gente não ter outra forma de fazer os tratamentos, não ter acesso a consultas e outros exames, se não fosse com o transporte que o município presta”.
O transporte é feito praticamente todos os dias. Os utentes são recolhidos pelas aldeias e levados até ao Porto. O autarca destacou ainda o trabalho que é feito em termos sociais. “É o município a assegurar esse tipo de apoio e também temos graves lacunas ao nível do transporte público, o que torna a vida das pessoas mais complicada e é verdade que este é um apoio em que os motoristas acabam por ter aqui um papel de ajuda a nível social pois ajudam, quer no IPO, quer durante a viagem”.
O presidente da câmara quer ainda que sejam atribuídos mais meios de diagnóstico ao centro de saúde da vila e que seja alargado o tempo de funcionamento, visto que está aberto apenas até às 22h.
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