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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

sexta-feira, 10 de novembro de 2023

VEM AÍ O FADO HILÁRIO!

Bem sabemos que a democracia não se constrói sem pessoas e sem candidatos aos lugares, aos cargos políticos.
Beijos, abraços, sorrisos, afabilidade, simpatia, proximidade e promessas, muitas promessas.
Pensai neste “regabofe” e já foi pior.
No Concelho de Bragança, devem ser, à volta, de 1000, mil, cidadãos que têm 11 dias de dispensa laboral para tentarem, e conseguem, enganar o Povo.
Portugal tem 308 municípios, se não me engano.
Uns municípios terão mais candidatos, outros menos, mas vamos arredondar.
300 mil cidadãos que nada mais vão fazer nestes 11 dias a não ser, comer, beber, abanar as bandeirinhas, e as orelhas, e ajudar os mentores a mentir, a prometer. Objetivo único. Conseguir o nosso voto no dia das eleições. Sentem-se os donos do mundo. Invadem cidades e aldeias, ruas e casas como quem vai visitar o jardim zoológico. Ainda não se lembraram de atirar os amendoins.
E Curtem!!! Como Curtem Óh Meu! É uma alegria ver as fotos da campanha.
Se alguma "coisa" anda mal nesta terra, à beira mar plantada, não passa a "maleita" pelos partidos.
Serão provavelmente mais do que os inscritos no IEFP como desempregados.
Os “burros” que nasceram para trabalhar, continuam pois a aguentar os “barcos e as carroças”. Nada de novo. Esta rapaziada faz “política” o ano inteiro e os “camelos” (da família dos burros anteriores) vão trabalhando todos os dias e no dia das eleições lá estarão a agradecer, aos iluminados, com o seu votito.
Normal, tudo normal.
Quanto custa esta paródia ao erário público. Tudo somado. Alguém me sabe dizer?
Dos 300 mil, uns 10% estarão por convicção. Acredito que sim. Querem, se lhes for dada a oportunidade, servir o País, os municípios, os cidadãos.
20%, “deram” o nome para estarem 11 dias sem fazer puto.
20%, a passar, viram-se obrigados a dar o nome. Uns para pagar a cunha que, em boa hora meteram, para eles e para os familiares.
10% andam à procura de emprego, de tacho, para eles e/ou para os seus familiares. O raio é se apostam no “cavalo” errado. A vida…também é um risco.
20% são do partido (e nestes cabem os anteriores das cunhas para eles e para os familiares até à 10ª geração e, claro os que andam a saber de tacho ou de emprego).
10% alinham no “folclore” por que o chefe os obrigou, com ameaças de represália para eles ou para os familiares.
5%, é mesmo por que são do contra.
Os outros 5% nem sabem bem qual o partido por que concorrem.
Não sei se as contas dão 100%. Se não derem perdoai-me. Também pago impostos e assim sendo assiste-me o direito, nesta época pelo menos, de mentir, ser falso e hipócrita.
Mas este “folclore” tem aspectos positivos.
Em muitas aldeias é, em tempo de campanhas eleitorais, a única altura em que nossos velhotes, veem gente de fora.
Pelas ruas e avenidas, é nesta altura que vemos sorrir e dirigir-se a nós, aquele ou aquela, personagem de quem não sabemos o nome e que, agora, parece que nos conhece há 50 anos.
Depois de passarem ficamos a pensar…
Este tipo foi sempre um convencido armado aos cucos. e agora finge que me conhece?
Olha... sempre de nariz empinado e agora estica-me a mão?
E como ouvem agora o Povo, as Gentes, as Pessoas.
Óh Sr. Doutor: aquele caminho, o meu filho, o telhado da minha casa, o lar, a água, o vinho e a jeropiga…a varanda do vizinho…e a falta que me faz um posto dos CTT e a linha do Comboio.
Se for a situação responde:
- Olhe Tia Maria, estou a saber agora. Não se preocupe que é já a seguir, tivesse eu sabido antes que já estava mais que resolvido.
Se for a oposição responde:
- Olhe Tia Maria, vote em nós. Se ganharmos é a primeira coisa que faremos. É uma vergonha que isso aconteça. Na primeira semana garanto-lhe que a "coisa" está resolvida.
Fazei agora vós a multiplicação do que prometem, quantas vezes e a quantas pessoas.
Mas está tudo bem. Siga o “regabofe”. O Povo gosta e paga.
Sinceramente…,penso que é inevitável algum (substancial evidentemente) gasto e as promessas.
Por estes dias, aparecem com solução para tudo e mais alguma coisa. Depois...é que a "porca torce o rabo".
Mas, por outro lado, também penso que era possível poupar muitos MILHÕES DE EUROS.
1 – Proibir campanha em Freguesias onde existisse lista única;
2 – Acabar com a MAMA dos 11 dias de férias. Quem fosse candidato provaria a convicção abdicando das suas próprias férias para servir a democracia;
Obs* E são os mesmos mamões dos partidos, famílias e amiguinhos do coração, que vão para as mesas de voto ganhar os 70 e mais um diazito de férias a seguir;
3 – Proibir a indecente sujeira que é feita pelas ruas e avenidas com panfletos, e derivados, que ninguém lê;
4 – Proibir os vira-casaca. Quem se candidatasse por um partido político não o devia poder fazer, na eleição seguinte, por outro partido. E o que tem MENOS piada, é que raramente são penalizados, no ato eleitoral, pela cobardia;
Até fica, menos mal, aos “dinossauros” que colocam “uma espécie de substitutos” “nos entretantos” para nas eleições seguintes voltarem a assumir a mama. Ora, são eternos e insubstituíveis;
Porreiro e certamente hilariante, seria apresentar aos recandidatos, para rescaldo, o Programa da campanha eleitoral anterior. Era garantidamente um fartote de rir.
E como são, enquanto podem, sempre os mesmos a candidatar-se aos tachos talvez não fosse difícil confrontá-los com as mentiras que nos pregaram da última vez em que nos tocaram à campainha ou fingiram na rua ou na esplanada do café, que eram nossos amigos.
Termino como comecei.
A Democracia precisa de todos. Homens e Mulheres. Mas era mais que possível fazer melhor. BEM MELHOR!

Um espécime político sem partido e em vias de extinção.

HM

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