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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite, Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues, João Cameira e Rui Rendeiro Sousa.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

segunda-feira, 9 de junho de 2025

Petição apela à Assembleia da República por leis que salvem carvalhos

 Carvalhos nativos estão a desaparecer. Investigadores pedem estatuto de proteção e compensações para quem os conservar


A petição, que tem como primeira subscritora a bastonária da Ordem dos Biólogos, Maria de Jesus Silva Fernandes, apela à Assembleia da República para que “legisle de forma clara e eficaz” sobre a proteção daqueles ecossistemas, salvaguardando-os da “crescente pressão sobre o uso do solo, do corte indiscriminado, da proliferação de espécies invasoras e da expansão de monoculturas”.

No texto, os peticionários sublinham que, apesar da regressão progressiva, os carvalhos continuam a ser uma das espécies autóctones “mais emblemáticas da floresta nativa portuguesa” e uma das mais relevantes para a resiliência do território em relação às alterações climáticas.

“Os usos diversos do território e a ausência de um estatuto legal de proteção dos carvalhos e dos carvalhais têm conduzido ao seu corte indiscriminado e ao consequente desaparecimento de verdadeiros bosques de carvalhos”, alertam os investigadores que pedem, por isso, uma legislação específica nacional.

Segundo petição, a legislação proposta deve respeitar critérios biogeográficos de distribuição natural e de adequação aos solos e ao clima de cada espécie, de forma a garantir a “coerência ecológica das ações de conservação, restauro e reflorestação”.

Devem estar contempladas as florestas climácicas (florestas com árvores no estádio máximo de desenvolvimento), garantindo ao mesmo tempo a conservação de ‘habitats’, mas também árvores isoladas que obedeçam a determinados critérios associados, por exemplo, à largura da copa, altura e idade.

Por outro lado, os biólogos defendem mecanismos de compensação e mitigação de corte e incentivos para os proprietários que contribuam ativamente para a preservação daqueles ecossistemas, bem como projetos de regeneração ecológica.

“Num contexto de transição ecológica e adaptação às alterações climáticas, a valorização dos carvalhos autóctones revela-se estratégica para garantir a resiliência dos ecossistemas florestais portugueses”, sublinha a petição.

A petição visa, em concreto, o carvalho-cerquinho (Quercus faginea), o carvalho-negral (Quercus pyrenaica), o carvalho-galego (Quercus orocantabrica) e o carvalho-de-monchique (Quercus canariensis).

Em comunicado, a Ordem dos Biólogos acrescenta que está em causa uma “oportunidade crítica para prevenir perdas irreparáveis e investir de forma inteligente na proteção da biodiversidade portuguesa”.

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