Preservar a memória e as tradições de Rio de Onor foi o objectivo de um portuense, que se apaixonou por esta aldeia comunitária na fronteira entre Portugal e Espanha.
Por isso, escrever um livro de saberes e sabores, apresentado no último sábado.
“Cada vez há menos pessoas e isso reflecte-se na vivência da comunidade. É uma grande diferença que noto, mas a afabilidade das pessoas mantém-se”, diz.
Fernando Costa descobriu esta aldeia fronteiriça há mais de 30 anos e, por isso, decidiu avançar para a escrita deste livro.
“Sou do Porto e há 33 anos vim aqui e deixei-me encantar. Rio de Onor tem uma organização especial, que é um factor ao qual não nos podemos furtar”, sublinhou.
Ainda no sábado, e à margem da apresentação deste livro de saberes e sabores, foi ainda assinado o acto de Fronteira, entre Portugal e Espanha.
O presidente da câmara de Bragança, Jorge Nunes, diz que se trata de um mero acto administrativo.
“É uma exigência legal, competência atribuída aos municípios e Ayuntamientos, verificar se os 347 marcos fronteiriços ao longo da fronteira entra Bragança e Espanha.”
A fronteira entre Portugal e Espanha a manter-se intacta, pelo menos durante mais um ano.
Escrito por Brigantia
in:brigantia.pt
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(Henrique Martins)
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