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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Produção de castanha comprometida

O calor está a estragar o negócio da castanha aos agricultores do concelho de Bragança. O fruto fica seco com as altas temperaturas e os compradores baixaram o preço em relação ao ano passado. Manuel Afonso é produtor em Terroso e conta que o preço varia entre os 50 e os 70 cêntimos, enquanto no ano passado rondava 1 euro por quilo.   Licínio Afonso, agricultor no Parâmio, também viu a produção diminuir com a seca.
“Este ano a produção de castanha não corre muito bem. Até agora pouca tem caído e a que cai está avelada e não dá rendimento nenhum. Os compradores não aparecem e quando vêm oferecem-nos poucos cêntimos por ela. Anda entre os 50 e os 70 cêntimos. No ano passado pagavam-na a 1 euro”, afirma Manuel.“Este ano tenho muito menos. Devo ter na ordem dos 2 mil quilos. Devido à seca a castanha veio mais cedo e estão a cair muito piadas”, constata Licínio.Este ano regista-se uma quebra na produção de cerca de 10 por cento.
O grão-mestre da Confraria da castanha afirma que há menos quantidade, mas que a qualidade do fruto se mantém. Gilberto Baptista diz que os agricultores precisam de chuva para salvar a colheita.“Segundo a informação que tenho dos produtores este ano há uma quebra na ordem dos 10 por cento, mas a qualidade mantém-se. O problema é mesmo o calor, por isso fazia falta que viesse chuva”, realça o responsável.Mas também há casos de produtores que têm mais produção este ano.
Armindo Alves e Maria Diz garantem que estão a colher boa castanha.“Eu tenho muito boas castanhas este ano. O terreno é bom e as castanhas são grandes, porque os castanheiros têm força e o fruto cresce. Este ano, até tenho mais castanhas do que no ano passado”, garante Armindo.“Este ano a minha colheita de castanha é boa. Até tenho mais um bocadinho do que no passado”, salienta Maria Diz.
O administrador da Sortegel também acredita que este ano vai haver mais produção de castanha. Vasco Veiga afirma que mais de 90 por cento do fruto ainda está na árvore e aconselha os agricultores a não deixarem a castanha nos soutos durante vários dias.“A castanha não cai seca, fica seca no chão. Se as pessoas a apanharem de manhã cedo está fresca e está boa. O problema é que como há pouca quantidade de castanha as pessoas só a apanham quando já estão no chão um, dois ou três dias e apanham muito calor”, afirma Vasco Veiga.
O tempo quente a obrigar os agricultores a apanhar as castanhas pela manhã para não perderem valor comercial.
Escrito por Brigantia

in:brigantia.pt

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