Número total de visualizações do Blogue

Pesquisar neste blogue

Aderir a este Blogue

Sobre o Blogue

SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Bebé nasce em ambulância e sem assistência

Uma parturiente de Freixo de Espada à Cinta queixa-se de não ter tido assistência durante o nascimento da filha.Acusa mesmo uma enfermeira do centro de saúde local de se ter recusado a acompanhá-la na ambulância por não receber horas extra. 
Tudo aconteceu a 30 de Abril, quando Ana Margarida recorreu à unidade de saúde da vila já com contracções.Em declarações à SIC, conta que “chamaram a médica mas ela não foi, continuou a chamar os outros utentes e não me ligou. Puseram-me o soro, a enfermeira voltou a chamar a médica que se dirigiu a mim e me perguntou o que é que queria que me fizesse. Eu só respondi que chamasse a ambulância para ir embora”. O centro de saúde acabou por pedir uma ambulância de transporte de doentes à corporação de bombeiros de Freixo de Espada à Cinta para transportar a grávida para a maternidade de Bragança.
No entanto, não teve qualquer apoio de um profissional de saúde.“Cheguei ao centro de saúde, vi que era uma grávida e perguntei se ia um enfermeiro mas disseram-me que não”, refere o bombeiro de serviço, Filipe Martins. Já a mãe da grávida, Maria Júlia, denuncia que “a enfermeira disse que não acompanhava a minha filha porque não lhe pagavam as horas extraordinárias”.
O pai da criança mostra-se indignado com a atitude da enfermeira.“Não teve brio profissional, não foi humana, não foi prestável e não dignificou a profissão que tem”, afirma Jorge Cairrão.A criança acabou por nascer na viagem com a ajuda do pai e do bombeiro que revelam as dificuldades que sentiram.“Vi as coisas por um fio porque não havia assistência, nem meios nem condições.
Só para ter uma ideia o cordão umbilical foi cortado com uma faca porque nem uma tesoura tínhamos” conta Jorge Cairrão.
O bombeiro explica que “perguntei ao INEM se podia cortar com uma faca e eles autorizaram. Foi o que fiz”, conta Filipe Martins. O pai da criança acrescenta que “devia ter sido pedido o INEM e não a ambulância local porque não havia condições na ambulância para proceder a um parto”.Depois do parto já foi enviada uma ambulância do INEM para transportar a parturiente e a criança até à urgência Básica de Mogadouro, seguindo depois de helicóptero até Bragança.
Contactado pela Brigantia, o presidente do conselho de administração da ULS Nordeste diz que apesar de ainda não ter sido apresentada qualquer reclamação vai ser instaurado um processo de averiguações para apurar o que se passou.


Escrito por Brigantia
in:brigantia.pt

Sem comentários:

Enviar um comentário