Local: Candedo, VINHAIS, BRAGANÇA
Conta-se na aldeia de Espinhoso, Vinhais, que, há muitos anos atrás, dois amigos, ao regressarem a casa, numa noite de luar, vindos do forrobodó numa aldeia vizinha, encontraram roupas de mulher deixadas nuns urgueiros à beira do caminho.
— De quem serão estas roupas? — perguntou um deles. — Aqui não há nenhum rio ou açude para se tomar banho!...
—Vamos esperar, pois quem aqui as deixou não há-de tardar a vir por elas — sugeriu o outro.
E assim fizeram. Dali a pouco viram chegar uma mulher emboligada numa nuvem de pó. Esperaram que ela se desemboligasse e logo a reconheceram. Desconfiados de que tivesse andado a praticar alguma maldade, os dois amigos não lhe deram as roupas enquanto ela não lhes disse o que tinha ido fazer.
A mulher, para reaver as roupas e livrar-se da vergonha, lá acabou por confessar que tinha ido fazer mal às vacas do Fulano. E os dois amigos só lhe devolveram as roupas depois de ela ir desfazer o mal que tinha feito.
Fonte:PARAFITA, Alexandre O Maravilhoso Popular - Lendas, contos, mitos
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Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço.
A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)
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domingo, 18 de outubro de 2015
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