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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Escavações no Castelo de Freixo põem a descoberto torreão da barbacã

A equipa de arqueólogos que ao longo das últimas semanas tem vindo a realizar escavações junto à Torre do Castelo de Freixo de Espada à Cinta pôs a descoberto um torreão circular da barbacã que é composto por três troneiras (aberturas para a colocação de bocas de fogo).

O torreão que agora pode ser visto tem cerca de 4,5 metros de profundidade, e as suas paredes têm uma espessura a rondar os 1,5 metros. 

Segundo o arqueólogo João Nisa a “estrutura está razoavelmente bem conservada”, prosseguindo as escavações no sentido de encontrarem a parte externa do torreão, de modo a verificar em que condições está para ficar à vista. 

Neste momento as escavações decorrem na barbacã, ou seja, na muralha secundária do Castelo, pelo que os técnicos no terreno esperam ainda encontrar “o fosso, que deve estar à frente da muralha”. 

As escavações decorrem a bom ritmo, pelo que a uma semana e meia de esta fase das escavações terminar, João Nisa, considera terem “tempo suficiente, para por o máximo à vista e conservar e proteger o resto”. 

Com esta descoberta foi possível verificar que a estrutura do Castelo “foi sofrendo alterações ao longo do tempo, exemplo disso a troneira que tem uma trave em xisto que corresponde a um abatimento do arco e a uma reparação/solução que foi encontrada”, disse João Nisa. 

Para o investigador esta descoberta mostra que “o Castelo de Freixo está aqui, ele existe e vamos ter de o preservar e proteger”. 

António Ponte, Diretor Regional da Cultura do Norte (DRCN), em visita ao local disse que “este trabalho que está a ser feito no Castelo, e com a descoberta agora desta torre, pode dar a Freixo de Espada à Cinta uma nova centralidade e uma nova requalificação urbanística”. 

Para já esta intervenção na zona envolvente do Castelo está a ser financiada na sua totalidade pela autarquia, no entanto existem já contactos para que a DRCN possa vir a apoiar esta iniciativa: “neste momento a Direção da Cultura do Norte está a apoiar a Câmara de Freixo, um apoio na estruturação de um projeto, projeto que será muito importante para a Vila de Freixo”, referiu o diretor da Cultura do Norte. 

António Ponte deixou ainda elogios ao projeto que a Câmara de Freixo está a levar a cabo no Castelo por este ser uma medida que pode levar à requalificação da vila: “é uma boa medida, é um grande investimento também, mas uma opção estratégica da Câmara, este tipo de desenvolvimento, não sendo um desenvolvimento baseado em grandes construções, é um desenvolvimento muito sustentado e muito sustentável, porque nós já passámos a fase da grande edificação, passamos agora à fase de requalificação das vilas, e dos territórios, em que este é o tipo de projeto que permite essa requalificação”, acrescentando ainda que o que a autarquia de Freixo está a fazer é “restituir à vila aquilo que estava escondido”, uma medida que vai trazer benefícios para a vila mas também para a região em que esta está inserida. 

Para a presidente da autarquia, Maria do Céu Quintas, este é um projeto que tem de continuar a ser feito, de forma a “dignificar uma área da vila onde a história e a memória de Freixo está”. 

As escavações nas imediações do Castelo de Freixo de Espada à Cinta vão continuar no ano que vêm, na esperança de colocar a descoberto parte da muralha do castelo. 

Sara Alves
in:noticiasdonordeste.pt

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