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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira..
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sexta-feira, 30 de outubro de 2015

Investigadora defende formação e controlo sanitário na caça

É necessário um maior controlo sanitário da carne de caça e apostar na formação dos caçadores, de forma a despistar eventuais doenças que representem riscos para a saúde pública.
O alerta é de Madalena Vieira, professora de Inspecção Sanitária e Segurança alimentar da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro.
A investigadora esteve ontem à noite em Bragança no seminário “A caça e Pesca em Trás-os-Montes: Riscos e Oportunidades”, que decorreu no pavilhão do Nerba, no âmbito da Norcaça, Norpesca e Norcastanha. 
Madalena Vieira lembra que este tipo de controlo “não é obrigatório, ainda que os regulamentos comunitários façam um apelo a que os caçadores tenham um curso que os ajude a entender estas matérias de higiene e cinegéticas”, considerando importante garantir a formação dos caçadores nesta área e, se possível, ter a presença de um veterinário nas montarias. 
Este tipo de fiscalização poderia ajudar a determinar as doenças existentes nas espécies de caça da região, contribuindo para o seu controlo. Actualmente as doenças de caça maior que merecem mais preocupação são o quisto hidático e a brucelose, entendendo a investigadora que seria importante “sensibilizar os caçadores para evitar a eliminação das vísceras no campos que depois pudessem ser consumidas por raposas, lobos e cães, e esses sim transmitem a doença ao homem. E poderíamos identificar se corsos ou veados podem ter brucelose, que existe nos pequenos ruminantes”. Contudo, a investigadora garante que não há motivos para alarme. 
O novo quadro comunitário prevê o apoio a estruturas de recolha e controlo de animais de caça. Uma oportunidade que, segundo a professora, não deve ser desperdiçada. Os dados divulgados neste seminário resultam do estudo da UTAD “Doenças da Caça Maior em Portugal. Catorze anos de Estudo: Quais as recomendações”, apresentado no primeiro dia da Norcaça, Norpesca e Norcastanha”. 

Escrito por Brigantia

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