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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira..
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Nordeste Transmontano - Clima de guerra entre Jovens Agricultores


Presidente da Associação foi eleito há menos de um ano mas técnicos, sócios e diretores exigem o afastamento de Armando Pacheco. Já circulam mesmo abaixo-assinados para afastar o presidente da AJAP
Os técnicos que trabalham na sede da AJAP queixam-se de atitudes intimidatórias e persecutórias por parte do atual presidente. De tal forma que uma das técnicas que colabora com a Associação difundiu uma carta aberta à direção, datada de 21 de janeiro (a que o Mensageiro teve acesso), dando conta do sentimento de insatisfação. 
Carina Moreno, que fala em nome do primeiro “Movimento de Salvação da AJAP”, colabora como técnica há cinco anos, na região de Mogadouro e Miranda do Douro, e diz que nunca assistiu a “nada assim”. Acusa Armando Pacheco de ter desviado “quase toda a formação a que a AJAP concorreu para as outras associações a que está ligado” e de ter quebrado “os protocolos verbais com outras instituições que sempre foram cumpridos”. “O presidente tem usado em benefício próprio a AJAP”, acusa Carina Moreno, garantindo que vários concelhos já perderam diversos associados. 
Entretanto foi posto a circular um Manifesto de Salvação da AJAP, que conta com dezenas de assinaturas, acusando Armando Pacheco de ser “a negação de tudo o que é norma” da casa. “A liderança da AJAP, pela primeira vez em mais de 30 anos, caiu num abismo e é urgente resgatá-la”, lê-se no documento, a que o Mensageiro também teve acesso. Os signatários do manifesto afirmam ter “como objetivo imperioso e urgente a salvaguarda da instituição e do seu bom nome acima de tudo”. 
Mas as queixas estendem-se a outros elementos da direção que, no entanto, preferem salvaguardar a identidade, pelo menos para já. No entanto, o Mensageiro teve acesso a atas de reuniões da AJAP em que, por exemplo, se aprovou a retirada de poderes executivos ao presidente, Armando Pacheco, delegando-os num dos vice-presidentes. Isso aconteceu a 7 de novembro, dois meses depois de Armando Pacheco ter prometido demitir-se, mediante algumas condições, algo que ficou lavrado em ata também. Uma das condições seria o afastamento de um dos vice-presidentes, próximo de Firmino Cordeiro, que se mostrou disponível para sair, se essa fosse a solução para a paz. 
Certo é que o atual presidente nunca formalizou o pedido de demissão. Em causa está, também, o alegado “desinteresse” de Armando Pacheco para com a associação para a qual foi eleito. Os seus companheiros de direção acusam-se, entre outras coisas, de não ter participado em qualquer reunião nos últimos dois meses, de não ter estado presente em algumas das atividades mais importantes da AJAP, como um seminário realizado em outubro, de ter desviado formação atribuída à AJAP para outras associações às quais está ligado ou de ter tentado para essas mesmas associações os mesmos benefícios de que usufrui a AJAP. “Se no início ainda fazia as candidaturas dos agricultores através da AJAP, agora já retirou tudo”, acusam.
Presidente não reage
Confrontado com estas acusações, Armando Pacheco escusou-se a fazer comentários sobre esta matéria, pelo menos para já.

AGR
in:mdb.pt

1 comentário:

  1. Infelizmente não temos nós, transmontanos, grande espírito associativo.
    A normalidade é as associações nascerem, não da espontânea vontade do povo, mas de alguém que, normalmente, pretende protagonismo ou outras coisas mais.
    Repito o Transmontano não tem espírito associativo.
    Reforçando, quando vemos alguém que se vai dirigir à cooperativa, da qual é membro, é normal dizer, vou falar com os senhores da cooperativa a ver se......, isto é a realidade, não compreendem que a cooperativa é deles.

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