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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

terça-feira, 21 de maio de 2013

"Apanha de cogumelos é negócio de contrabando"


A criação de legislação para a apanha de cogumelos silvestres traz rendimento para os proprietários dos terrenos e também pode ajudar o Estado a arrecadar receitas.
A constatação é da investigadora do Instituto Politécnico de Bragança, Anabela Martins, que defende a criação de regulamentos para esta actividade baseados no modelo aplicado do outro lado da fronteira. Em Espanha a apanha deste produto está regulada mediante o pagamento de taxas.
Anabela Martins diz mesmo que a comercialização de cogumelos em Portugal é um autêntico negócio de contrabando.
“As potencialidades estão a ser aproveitadas por colectores locais que colhem para vender para fora e que não estão interessados em que o trabalho de sensibilização dos proprietários seja feito e também não estão interessados na legalização da colheita dos cogumelos, porque isso significa ter que declarar ao fisco que leva uma grande fatia do rendimento”, constata a responsável.
A rentabilização do sector é outros dos desafios que pode impulsionar a economia da região. Anabela Martins diz que estão a ser desenvolvidos estudos para avaliar as quantidades que se podem vir a produzir.
“Há um conjunto de trabalhos abertos no sentido de se fazer essa avaliação e de fazerem estudos que permitam dizer que em média um povoamento de castanheiro, ou de pinheiro ou de carvalho pode produzir uma determinada quantidade média de cogumelos. De qualquer das formas essas produtividades são sempre muito variáveis de ano para ano”, realça Anabela Martins.
O turismo micológico é outra fonte de receitas. Juan Sanckez, do Instituto de Restauração e Meio Ambiente, em Espanha, não tem dúvidas que este é um sector que pode deixar muito dinheiro em Trás-os-Montes.
“Deixa três vezes mais dinheiro do que a transformação dos próprios cogumelos. Isto está estudado. Acontece em Castela e Leão e aqui na Terra Fria é igual, os cogumelos não têm fronteiras”, garante o responsável.
A necessidade de regular a apanha de cogumelos silvestres volta a estar em cima da mesa.

Escrito por Brigantia

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