Hoje a ULS do Nordeste assinala o Dia Mundial da Hipertensão, com acções de sensibilização junto da população.
Sílvia Costa, assessora da direcção clínica para os Cuidados de Saúde Primários, reconhece que o número de hipertensos na região é preocupante e garante que o objectivo é trabalhar junto da comunidade para prevenir a doença.
“O centro de saúde tem que trabalhar e envolver todas as instituições. É preciso delinear uma estratégia de actuação que chegue a todos”, defende a responsável.
E se há pessoas que se preocupam com a alimentação e até cortam no sal, há outras que não dispensam a comida bem temperada.
“Eu sei que o sal não faz bem. Por isso, na comida diminuo sempre o sal”, garante Iria Rodrigues, de 73 anos.
“Costumo ter a tensão um bocadinho alta. Às vezes tenho cuidado com o sal na comida, mas outras vezes não”, confessa Cândida Pombo, de 78 anos.
Mas há alternativas ao sal. Anabela Martins, enfermeira responsável do Centro de Saúde de Santa Maria, lembra que a utilização de ervas aromáticas é uma opção.
“Os alimentos já têm sal na sua composição. Por isso, o importante é sabermos quais são as alternativas. Por exemplo, o uso de ervas aromáticas, ver bem os rótulos para ver a quantidade de sal. O que nós pretendemos com estas acções é precisamente explicar às pessoas que há alternativas, que é importante sentir o sabor dos alimentos, e através das ervas aromáticas conseguimos isso”, realça Anabela Martins.
No ano passado, 31 por cento dos doentes internados nos hospitais de Bragança, Macedo de Cavaleiros e Mirandela eram hipertensos. Por isso, no dia Mundial da Hipertensão a palavra de ordem é mesmo a prevenção.
Escrito por Brigantia
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