A Estradas de Portugal (EP) anunciou esta sexta-feira que os custos de manutenção das rodovias do distrito de Bragança vão baixar para metade com um investimento previsto de 4,4 milhões de euros nos próximos três anos.
A empresa esclarece, em comunicado, que a poupança foi conseguida graças "ao elevado interesse por parte das empresas do setor da construção" no concurso público lançado, em julho de 2013, para o novo contrato de conservação para o próximo triénio. Ao concurso foram apresentadas, ainda segundo a empresa, oito propostas válidas de empresas em consórcio ou isolado e o resultado desta procura foi "uma significativa poupança nos encargos contratados e manter a qualidade do serviço prestado". "O valor obtido neste novo contrato é cerca de 54% mais baixo que o custo contratado no triénio 2010/2013, que tinha sido de cerca de 9,7 milhões de euros", revela o comunicada da unidade de Comunicação e Imagem da EP. O valor contratado, 4, 4 milhões, ficou também abaixo do preço base do concurso, que foi de 6,2 milhões de euros.
O contrato de conservação corrente abrange os 970 quilómetros de estradas e 189 obras de arte, como pontes, viadutos e outras travessias, que constituem a rede viária do Distrito de Bragança a cargo da empresa pública. O contrato foi adjudicado à Rosa Construtores, S.A. e as intervenções a executar ao longo destes três anos consistem principalmente na regular requalificação e manutenção da rede rodoviária ao nível dos pavimentos, bermas e valetas, passeios, nós, intersecções, ilhéus e separadores. Abrangem ainda a reposição e adequação da sinalização e outros equipamentos de proteção e segurança rodoviária, a estabilização e conservação de taludes e da rede de vedação, a reparação e manutenção de obras de arte, diversas atividades ambientais como poda de árvores e limpeza de terrenos adjacentes à plataforma rodoviária. "Trata-se essencialmente de trabalhos de caráter mais preventivo e imediato mas de extrema importância e que reduzem significativamente a necessidade de execução de intervenções mais dispendiosas e profundas, causadores de maior impacto na circulação e transtorno às populações", esclarece a EP.
Com este novo contrato, o "custo de conservação por quilómetro por ano baixa para metade", passando de 3,359 euros no triénio 2010/2013 para 1.537 euros por ano nos próximos três anos.
A empresa reivindica que "estes números são bem demonstrativos da inegável maior capacidade da Estradas de Portugal em gerir e conservar melhor as estradas nacionais".
Correio da Manhã
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