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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

sexta-feira, 25 de julho de 2014

Mogadouro // Festival Terra Transmontana superou as espectativas da organização

A zona histórica de Mogadouro encheu-se de gente ao longo de três dias para celebrar o primeiro Festival Terra Transmontana, uma iniciativa que mobilizou, segundo a organização, cerca de seis mil pessoas ao longo do último fim de semana.
Nem as condições atmosféricas adversas demoveram aqueles que, de uma forma ou de outra, ainda apreciam a genuína cultura transmontana e, em particular, a da região do planalto mirandês.
A iniciativa pertenceu à autarquia local que, desta forma, pretendeu proporcionar o contacto com a natureza, as ritualidades solsticiais, a música de raiz folk e tradicional, a gastronomia, as artes e os ofícios, levando, assim, os festivaleiros numa viagem pelo tempo, já que houve uma série de encenações que permitiram uma viagem ao passado.
As cores e as novas tecnologias tomaram de assalto a velha torre de menagem do antigo castelo, que aguentou, como ninguém, as investidas da luz e do som que a foram transformando ao longo da noite.
No entanto, o presidente da Câmara, Francisco Guimarães, não colocou de lado a ideia de que é preciso “limar algumas arestas” para que este festival corra ainda melhor e chamar a intervenção de outros organismos como as escolas e demais coletividades do concelho.
“As escolas só não marcaram presenças, apesar de convidadas, devidos ao período de férias e tornava-se um pouco complicado movimentar os alunos”, frisou o autarca.
O festival foi agendado para o mês de julho já que se trata de uma altura do ano em que há pouca atividade cultural e festiva no concelho.
 O autarca mostra-se satisfeito com adesão das pessoas ao festival e prometeu que esta será uma iniciativa para manter, já que traz mais-valias culturais, socais e económicas para toda a região.
“Tudo o que aqui se gastou foi produzido no concelho de Mogadouro, ou seja, desde o pão ao vinho, passando pelos enchidos e outros produtos endógenos”, acrescentou.
E muito foram os agentes locais que se assocariam à festa de forma espontânea, que vão desde o Rancho Folclórico e Etnográfico de Mogadouro, passando pela Filarmónica dos Bombeiros locais, grupos de gaita de fole e bombos, oficinas de música, que  ajudaram a criar um ambiente único na zona da vila que está mais despovoada.
Já os visitantes mostraram-se agradados com a festa, como foi o caso de Amélia Lopes, uma mogadourenses que rumou aos Açores, mas que viu no terreiro onde muitas vezes brincou em criança e adolescente um panorama festivo que lhe recordou outros tempos
“Acho que foi uma ideia muito interessante e que é de apoiar e incentivar”, enfatizou.
Francisco Fernandes, também ele de regresso à terra onde nasceu e cresceu, acrescentou que é preciso fazer alguma coisa pela terra e que o festival foi uma iniciativa louvável, embora deixa-se claro que “há sempre algo a acrescentar e arrestas a polir”.
Por seu lado, Fabrício Bastiana, presidente da Associação Cultural para o Estudo e Investigação da Terra Transmontana (Aceitta), a associação que produziu o evento, explicou ao Mensageiro que a “ideia foi pegar no património deixado pelos nossos antepassados e que está a ficar esquecido, e colocá-lo ao serviço de um desenvolvimento integrado e sustentado, projetando o futuro com aquilo que nós melhor sabemos fazer”, disse.

in:mdb.pt

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