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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quarta-feira, 30 de julho de 2014

EDP argumenta que não há razão para queixa que levou a inspecção no Tua

O administrador da EDP Ferreira da Costa comparou hoje a queixa que desencadeou uma inspeção às obras da barragem do Tua às providências cautelares contra o empreendimento rejeitadas pelos tribunais.

O responsável da elétrica nacional pelo plano de expansão das barragens comentava, em Mirandela, à margem da entrega do Prémio Empreende Tua, a decisão anunciada, na segunda-feira, pelo Ministério do Ambiente de ordenar uma inspeção ao empreendimento, na sequência de uma queixa apresentada pela Plataforma Salvar o Tua sobre o alegado incumprimento de obrigações impostas pela Declaração de Impacte Ambiental (DIA).

Para Ferreira da Costa, "esta queixa não é mais do que a continuidade daquilo que se observou anteriormente" com duas providências cautelares "muito recentes consideradas pelo tribunal sem mérito e sem qualquer justificação e até a mesma plataforma que agora faz a queixa foi condenada a pagar as custas do processo".

O administrador considerou que "se há uma queixa ela tem de ser analisada", depois deverá ser também analisado "se a queixa é procedente ou improcedente e eventualmente, caso seja improcedente, se são imputáveis ou inimputáveis mais uma vez aqueles que submeteram a queixa".

Ferreira da Costa vincou que o processo de construção da barragem "é vigiado por uma comissão de acompanhamento ambiental, na qual a EDP tem participação, mas que é uma decisão do Governo, e que acompanha regularmente aquilo que é o desenvolvimento do projeto".

A essa comissão, a empresa "já fez chegar a informação pertinente no início do mês d e julho", adiantou.

"Do nosso ponto de vista consideramos que não há qualquer razão nem qualquer sustentabilidade para a queixa apresentada", declarou, reiterando que a dona da obra "está a cumprir" o estipulado aquando da aprovação da barragem com várias condicionantes.

Os ambientalistas e produtores de vinho que constituem a Plataforma Salvar o Tua apontam como exemplo dos alegados incumprimentos, a linha de muito alta tensão, que ligará o empreendimento à rede elétrica nacional e cujo processo de Estudo de Impacto Ambiental (EIA) está a decorrer.

O administrador assegurou que a decisão sobre o equipamento cabe à comissão de avaliação e que "a EDP vai executar o traçado da linha dentro das alternativas que foram apresentadas de acordo com aquilo que a comissão de avaliação selecionar".

Os trabalhos da barragem, iniciados há três anos, encontram-se no chamado "pico da obra" com cerca de metade do betão do paredão já executado, segundo o administrador que indicou que o "programa está a ser integralmente cumprido", com a conclusão prevista para setembro de 2016.

HFI // MSP
Lusa/fim

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