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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Bragança acolhe primeira etapa da Volta a Portugal em bicicleta a 30 de julho

Oitenta e sete anos depois da primeira edição, Bragança acolhe novamente a chegada de uma etapa da Volta a Portugal em Bicicleta. O regresso da “Grandíssima”, o maior evento desportivo do nosso país, acontece a 30 de julho de 2015, numa ligação, ao que tudo indica, entre Pinhel (Viseu) e a capital do Nordeste Transmontano.
O investimento da autarquia é de 50 mil euros e, de acordo com Joaquim Gomes, diretor da corrida, Bragança deverá permanecer na corrida pelo menos até 2017.
A chegada da etapa foi apresentada na última quinta-feira, em Bragança. A edição do próximo ano, a 77ª, decorre de 29 de julho a 9 de agosto, ligando Viseu (prólogo) a Lisboa (chegada). A primeira etapa deverá partir de Pinhel e terminar em Bragança, sendo que ainda decorrem negociações para a partida da etapa seguinte ser também no Nordeste Transmontano. Macedo de Cavaleiros ou Mirandela (ver caixa) são, de acordo com Joaquim Gomes, possibilidades. E se uma chegada custa 50 mil euros, as partidas rondam os 35 mil, num evento cujo orçamento global chega aos quatro milhões de euros. “Esta ideia já tinha surgido há algum tempo. Houve essa feliz coincidência. Também verificámos que em Bragança há muita gente a praticar ciclismo e é uma forma de impulsionar a prática desta modalidade, para além daquilo que tem a ver com a promoção do nosso território, não só da cidade de Bragança mas de todo o Nordeste Transmontano, que será uma forma de projetar a nossa cidade, a nossa gastronomia e tradições. Toda a logística associada à Volta, nomeadamente a comunicação social, será um bom veículo de promoção do nosso território”, espera o presidente da Câmara de Bragança, Hernâni Dias.
Depois de ter feito parte do traçado das primeiras quatro edições, Bragança esteve ausente por alguns anos. A última vez em que integrou o evento foi entre 1998 e 2000, então no primeiro mandato de Jorge Nunes. Joaquim Gomes, que ainda corrida, recorda o dia quente de 1999 em que perdeu “15 minutos para o líder, na passagem pela serra de Bornes, devido a um erro estratégico”.
Um ano mais tarde, o herói seria José Garrido, do Benfica, que bateu o favorito Bruno Castanheira numa chegada ao sprint, mesmo depois de uma violenta queda que o deixou num estado lastimoso e com diversas ligaduras penduradas pelo corpo.
Nessa altura, a Volta a Portugal ainda era organizada pelo Jornal de Notícias. Mais tarde, passou para as mãos da PAD, uma empresa do universo Lagos Sports, de João Lagos, que faliu recentemente. No ano passado ficou a cargo da Pódium.
Ao longo destes 15 anos, Bragança esteve fora da corrida. “O regresso de Bragança tem múltiplos significados. Permite-nos respirar de alívio. Regressar aos locais mais representativos da Volta é um motivo de orgulho e Bragança vai permitir uma lufada de ar fresco na recuperação das regiões que fizeram deste evento aquilo que ele é hoje”, frisou Joaquim Gomes.
O diretor da corrida admite que “existe a possibilidade que outros municípios históricos façam, de forma quase inédita, com que quase 30 por cento da Volta passe pelo Nordeste Transmontano”. Em causa estão ainda mais “duas outras etapas em que o local de partida, chegada ou parte do percurso, seja no Nordeste Transmontano”.
Em Bragança, a avenida Abade de Baçal, na saída para Vinhais, deverá ser o local escolhido para acolher a chegada.

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