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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

Mega julgamento do processo “Carta Branca” vai decorrer no Pavilhão do NERBA

Cerca de70 mil euros é quanto o Estado português vai ter desembolsar para montar uma sala de audiências provisória em Bragança capaz de permitir a realização do mega julgamento resultante da operação “Carta Branca”, um processo de corrupção que envolve a passagem ilícita de cartas de condução e mais de 200 pessoas.

O julgamento do processo “Carta Branca” deverá ocorrer em meados de abril e terá como espaço o pavilhão de exposições da Associação Empresarial Industrial de Bragança (NERBA). 

O tribunal de Bragança não reúne condições para acolher as mais de duzentas pessoas que estão envolvidas neste processo, entre arguidos, testemunhas e agentes judiciais, pelo que vai ser montado uma sala de audiências provisória dentro do pavilhão do NERBA que custará ao erário público, com encargos de montagem e rendas, cerca de 70 mil euros. 

O processo “Carta Branca” envolve mais de 116 arguidos que alegadamente participaram num esquema de corrupção na obtenção de cartas de condução nos centros de exame de Bragança e Mirandela. 

O esquema durou cerca de nove anos com situações ilegais de aprovação nos exames de condução teóricos e práticos. 

Nesta investigação, que começou há mais de um ano, foram identificados “centenas” de condutores que beneficiaram de um esquema de corrupção, uma parte dos quais não reunia os requisitos mínimos para obter a carta, como saber ler e escrever. 

Todos os que pretendiam obter uma carta de condução, mesmo que para o efeito não reunissem o saber e as habilitações mínimas consideradas como indispensáveis, pagavam valeres que podiam oscilar entre o 2 mil e quinhentos e os 7 mil euros, de forma a ficarem possuidores do documento legal que os habilitava a conduzir um automóvel nas estradas públicas do nosso país. 

Entre os arguidos encontram-se instrutores, examinadores e proprietários de escolas de condução. 

O processo resulta de uma operação com o nome de código “Carta Branca” levada a cabo na Região Norte , e contou com a participação de investigadores da Directoria do Norte e das unidades de Vila Real e da Guarda que realizaram cerca de meia centena de buscas.

in:noticiasdonordeste.pt

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