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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira..
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

terça-feira, 23 de junho de 2015

Exposição de fotografia “Portugal”‏, de Georges Dussaud, patente ao público em Bragança

O Centro de Fotografia Georges Dussaud de Bragança, terá patente ao público, entre os dias 26 de junho de 2015 e 30 de outubro de 2015, a exposição fotográfica “Portugal”‏.

« Em Portugal, escrevia Miguel Torga, em 1950, “há duas coisas grandes, pela força e pelo tamanho: Trás-os-Montes e o Alentejo. Trás-os-Montes é o ímpeto, a convulsão; o Alentejo, o fôlego, a extensão do alento”. 

Entre as duas há uma infinidade e afinidade de lugares e tradições, de pessoas e atmosferas, de cenas de trabalho e de afetos, de gestos e de rostos, de romarias e rituais, de incontáveis histórias ancestrais; universos “miraculosamente intactos” que, num tempo não muito longínquo, pareciam subsistir, segundo Torga, à espera de uma objetiva que os perpetuasse antes que desaparecessem de vez na voragem do progresso. 

Alguns sucumbiram já, mas não antes que Georges Dussaud respondesse ao desafio de Torga, que, como fotógrafo viajante e ao longo dos últimos 30 anos, vem fixando pela imagem a cartografia de um Portugal antigo e autêntico; um amplo quadro de referências que a singularidade da própria obra, entre o realismo e a poesia, veio mostrar ao natural, sem retoques, e repleta de humanismo. 

Na assunção de que a melhor parte da viagem é o caminho e não o destino, a presente exposição propõe, sala a sala, um olhar demorado sobre o território, conduzido pela objetiva atenta de Dussaud que, não raras vezes, se interceta com as palavras de Miguel Torga, na sua obra Portugal. 

Trás-os-Montes e o Alentejo delimitam aqui o início e o fim deste périplo imagético, que ora nos faz subir ao mundo perdido que pulsa no cimo das serras da Nogueira, Montesinho, Larouco, Barroso e Gerês, ora nos faz descer à angústia dos vales profundos do Douro e nos descansa o olhar na ampla orla marítima ou na imensidão da planície alentejana. 

De relance, visitamos ainda Lisboa, porque afinal, diz Torga, “a Pátria é tanto o lodo de Alfama, o poleiro de S. Bento e a miséria mental do Chiado, como a lisura de Trás-os-Montes e a ênfase do Alentejo”». 

Onde: Centro de Fotografia Georges Dussaud de Bragança 
Quando: De junho de 2015 e 30 de outubro de 201 
Comissário: Jorge da Costa 
Produção: Município de Bragança / Centro de Fotografia Georges Dussaud

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