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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quinta-feira, 6 de agosto de 2015

Dulce Pontes: "Quero cantar alto enquanto puder. quando for velha já não posso"

Uma viagem de Bragança a Lisboa, onde a espera uma agenda preenchida, rouba horas de cama. Dulce Pontes engana o sono com brincadeiras e piruetas, disfarça os bocejos com treinos de voz, nos sofás do hotel de charme onde está instalada.
A mulher que há 46 anos nasceu no Montijo, parece ter regressado à infância. Não, é mesmo assim, uma questão de feitio. Não é tão alta como parece quando está em palco, cabelos longos, roupa simples e confortável. Mais parece uma miúda, traquina, cheia de sonhos, nada preocupada com aparências e que trata por tu ao primeiro contacto. Repete que o público português é o seu primeiro público, desde o primeiro dia, dos quais o mais visível foi aquele em que ganhou o Festival RTP da Canção, em 1991. Um salto para a ribalta que não foi tão alto como parece, só lançou o álbum Lusitana, que incluía a canção vencedora, Lusitana Paixão, um ano depois. Confessa, agora, que só gostava de três temas e terá sido a primeira vez em que fez cedências na carreira. Iniciada aos 19, para substituir Dora no musical Enfim Sós. Canta, dança, compõe, toca e produz álbuns que incluem diferentes géneros musicais, várias sonoridades e culturas. Cantou com Andrea Bocelli, José Carreras, Joan Manuel Serrat, Caetano Veloso e Daniela Mercury, entre outros. Não o conseguiu com Peter Gabriel apesar da vontade de ambos, por questões burocráticas, em concertos por todo o mundo, sobretudo em Espanha. E recusou a parceria com o Sting. Fez um disco com o compositor italiano Ennio Morricone. Neste ano voltou a Portugal, onde logo no início de janeiro esgotou os dois dias no CCB, depois no Coliseu do Porto. Está a produzir um duplo álbum nas "catacumbas" de Bragança, onde vive há quatro anos com o marido (é a terra dele) e os filhos: o Zé, de 13 anos, e a Maria, de 6.
Está a chegar de onde?
De Bragança.
Que é onde vive, mas a sensação que dá é que emigrou.
Tenho trabalhado mais fora de Portugal, e Espanha é o país número 1, é onde tenho trabalhado com mais continuidade, mas também em Itália, Grécia - coincidentemente os países que entraram crise -, Hungria, Roménia, Turquia. Também estive na América do Sul.
Parece que vive em Espanha.
Sempre vivi em Portugal. Correu o boato de que eu tinha ido viver para Espanha, e não sei porquê. Se calhar, porque há um Montijo, a minha terra de nascimento, também em Espanha. Mudámo-nos há quatro anos para Bragança, o meu marido é de lá, para uma aldeia, Samil, da qual gosto imenso.

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