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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quarta-feira, 14 de outubro de 2015

Seca prejudicou desenvolvimento da castanha

A seca está a afectar as primeiras variedades de castanha que já começaram a cair e, na sua maioria, com um menor calibre do que no ano anterior.
É o caso de variedades como a aveleira, a judia ou as variedades francesas. No entanto, sendo estas de maior calibre e de menor impacto na economia da região, os efeitos da seca ainda não se fizeram sentir com grande intensidade.
O presidente da Arborea, Associação Agro-Florestal e Ambiental da Terra Fria Transmontana, sublinha que a variedade mais esperada e que representa a Terra Fria, a longal, pode estar pouco desenvolvida e esse poderá ser o maior problema desta campanha.
“Há muitos ouriços mas muitos deles são pequenos. Desenvolveu-se muito fruto e o que pode acontecer é, havendo um ano seco, a castanha pode não ter crescido e estar abortada”, revela Abel Pereira. 
Apesar do aparecimento da vespa do castanheiro no distrito de Bragança, os efeitos desta praga devem notar-se só no próximo ano. Abel Pereira perspectiva, por isso, que esta seja uma campanha “razoável” de castanha. “Não havendo outros problemas como a septoriose, à semelhança daquilo que aconteceu no ano passado, devemos ter um ano equilibrado”, considera o responsável. 
O investigador alerta ainda para a mudança no modelo tradicional de plantações de castanheiros, que está a ocorrer devido às alterações climáticas. Um dos sinais dessa mudança é o facto de os castanheiros estarem a ser plantados em terrenos acima dos 900 metros de altitude, o que era impensável há 20 anos. “O aumento de altitude significa que onde temos castanheiros, provavelmente daqui a 40 anos vamos ter oliveiras. Falta saber o que poderá aparecer na Terra Quente. 
Por exemplo, já estamos a encontrar olivais no Zoio, o que seria impensável há 20 anos”, constata Abel Pereira. Ainda segundo o responsável da ARBOREA, o castanheiro é “a excelência paisagística da Terra Fria” e a região “não tem alternativa agronómica ao castanheiro”. 

Escrito por Brigantia

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