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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

segunda-feira, 19 de outubro de 2015

Silêncios que têm bafo de dentes pobres

Assinalam-se este mês 20 anos da Navegabilidade do Douro, um projeto que revolucionou o turismo e a economia de uma região e de um país. 
Centenas de milhares de turistas de todo o mundo, cruzeiros de luxo, milhões e milhões de euros… fluem anualmente pelas águas do Douro. Quem vê à noite a telenovela da SIC (“Coração D’Ouro”), percebe bem a grandeza de que se fala.

Mas será que todos os que hoje usufruem deste filão milionário saberão que a luta para tornar o Douro navegável em toda a sua extensão (210 quilómetros) foi dura e longa? Uma luta de David contra Golias (o Douro contra Lisboa) que começou em 1965? E teve como principal “guerreiro” um velho jornalista, Rogério Reis, votado ao mais injusto silêncio, que alimentou durante anos uma campanha ininterrupta em prol da navegabilidade, escreveu um livro sobre o tema, fez centenas de reportagens e editorais, conferências, interpelações diretas a governantes antes e depois do 25 de abril (ainda o conheci nessa ribalta)? Um homem que morreu invisual, num bairro social de Vila Real, e que nunca chegou a entrar num desses cruzeiros luxuosos?

Como a memória dos homens (homens?!) é curta!...

(ap)
www.facebook.com/alexandre.parafita.escritor

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