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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

sexta-feira, 9 de outubro de 2015

Vinhais espera um ano razoável de castanha apesar da seca

O maior produtor português de castanha, o concelho de Vinhais, no distrito de Bragança, revelou hoje que perspetiva "um ano razoável" na produção com uma campanha na ordem das 15 mil toneladas, apesar das ameaças da seca.

A chuva dos últimos dias "já foi suficiente" para alterar as expectativas, a que se juntam as temperaturas amenas na ordem dos 18,20 graus, segundo indicou à Lusa Abel Pereira, o presidente da ARBOREA, a associação de produtores florestais de Vinhais dedicada a esta produção.

"Espera-se um ano razoável", afirmou, o que representará uma colheita próxima das 15 mil toneladas que o concelho produz em média por ano, com um movimento de 25 milhões de euros.

Depois de um longo período de seca ainda persiste alguma incerteza relativamente às variedades mais tardias e mais importantes. Resta saber se "as últimas chuvas de outono vão conseguir fazer aquele trabalho que não foi feito no stress hídrico", como explicou.

"A castanha ainda está dentro do ouriço, podem eventualmente ser castanhas abortadas, não viáveis. Só quando começarem os ouriços a abrir, mais lá para a frente, se saberá", apontou.

Os efeitos da seca sentem-se nas chamadas variedades de cedo, aquelas que caíram já dos ouriços e estão a ser apanhadas com menor calibre. Porém o dirigente ressalvou que "estas variedades não são muito relevantes para o mercado".

"Temos ainda condições para o crescimento", afiançou, sublinhando que "a árvore (os castanheiros) está ligeiramente equilibrada e, não havendo outros problemas como os fungos que atacaram no ano anterior, o ano pode ser equilibrado".

A castanha é considerada "o ouro" da Terra Fria Transmontana, nomeadamente os concelhos de Vinhais, Bragança e Valpaços, responsáveis por 90 por cento da produção nacional, que ronda as 40 mil toneladas.

Quase toda a produção é encaminhada para exportação.

O concelho de Vinhais realiza há uma década a Feira Rural Castanea, que se repete entre 23 e 25 de outubro, para promover e valorizar aquele que é o produto mais rentável e com maior peso na economia local.

HFI // MSP
Lusa/fim

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