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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

sexta-feira, 18 de março de 2016

Adriano Moreira critica o desprezo que os sucessivos governos portugueses têm dado à CPLP

Os sucessivos governos portugueses não têm sabido aproveitar a influência que têm sobre as nações que fazem parte da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), criada em 1996. Esta foi uma das principais ideias vincadas por Adriano Moreira na conferência “As Comunidades Portuguesas e as Migrações”, que decorreu ontem à noite em Bragança.
O professor de Direito, ex-ministro do Ultramar, critica o desprezo a que considera que tem sido votada a CPLP e o Instituto da Língua Portuguesa pelos próprios portugueses. “É um grande erro o descaso em que a governação portuguesa tem tido essas instituições, incluindo o Instituto da língua Portuguesa. 
O projecto da Comunidade, que se chama hoje CPLP, deve-se à Sociedade de Geografia de Lisboa, com dois congressos. Mais quem fez, foi o Brasil. O embaixador que tratou disso, nunca fez um discurso em que não citasse a Sociedade de Geografia e a mim, que eu ajudei, mas quem fez foi o Brasil”, sublinhou. 
Adriano Moreira lembrou ainda que a ideia de um Instituto Internacional de Língua Portuguesa partiu de Portugal mas acabou por ser consolidada pelo Brasil. “Quem teve a ideia de um Instituto Internacional da Língua Portuguesa, que hoje interessa tanto ao nosso projecto do Museu da Língua foram os portugueses, que sugeriram que se fizesse um Instituto onde os países que foram libertados estivessem em pé de igualdade, no sentido em que teriam completa liberdade. Foi aprovado. Mas quem o fez, foi o presidente do Brasil”, acrescentou. 

Para o professor, natural de Grijó de Vale Benfeito, no concelho de Macedo de Cavaleiros, Portugal não deve ser visto apenas como país europeu mas deve ser valorizada a sua herança histórica no que respeita ao relacionamento com as os países de língua portuguesa. 
Adriano Moreira lamenta que os políticos não abordem este tipo de questões, nem mesmo em campanha. “Nós acabamos de ter duas eleições importantíssimas: para a Assembleia da República e para a Presidência e nunca ouvi discutir estes problemas na campanha. São duas janelas de liberdade para o país: a CPL e o Instituto da Língua Portuguesa”, frisou o professor. 
Recorde-se que Adriano Moreira foi o impulsionador da ideia da criação de um Museu da Língua Portuguesa em Bragança, cujo projecto está já a ser elaborado e aguarda a obtenção de fundos comunitários. 
O Museu da Língua Portuguesa deverá ser criado no edifício dos antigos silos da EPAC. 

Escrito por Brigantia

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