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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

terça-feira, 21 de junho de 2016

Cereja com pior produção dos últimos 30 anos devido à Primavera chuvosa

A cereja deverá ter este ano a pior campanha das últimas três décadas, estimando-se uma quebra de 50 por cento face a 2015, devido à primavera chuvosa, indicam as previsões agrícolas do Instituto Nacional de Estatística divulgadas esta terça-feira.
Para a quebra de produtividade da cereja contribuíram decisivamente o Inverno pouco frio, a que se seguiu a precipitação persistente registada na Primavera, que teve o mês de maio mais chuvoso dos últimos 22 anos.

Globalmente estima-se que a produtividade da cereja ronde apenas as 1,4 toneladas por hectare, um dos valores mais baixos em 30 anos. O pêssego é outro dos frutos afectados pelas más condições atmosféricas, prevendo-se uma redução de 20 por cento na produtividade.

O tempo instável prejudicou também as sementeiras e plantações das culturas de Primavera/Verão, havendo ainda áreas consideráveis de milho para grão, arroz e tomate para a indústria por instalar à data de 31 de Maio.

No caso do milho, é expectável que a área semeada seja inferior a 90 mil hectares, o registo mais baixo desde 1986, o que está sobretudo associado à descida do preço desta matéria-prima nos mercados internacionais, que se mantém há mais de dois anos a rondar os 150 euros/tonelada.

Quanto ao arroz, prevê-se uma ligeira redução da área semeada, de -5 por cento face a 2015, devido às dificuldades na instalação desta cultura. Quanto às plantações de tomate para a indústria, no final do mês de Maio estava ainda por instalar cerca de um quarto da área total prevista, 19 mil hectares, valor semelhante ao registado em 2015.

Mais favorável é o cenário esperado para a campanha dos cereais de Outono/Inverno que devem registar aumentos generalizados na produtividade, de 5 por cento no centeio, 15 no trigo mole, 20 no trigo duro e na cevada e 30 por cento no triticale e na aveia.

in:sapo.pt

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