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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

segunda-feira, 19 de setembro de 2016

Em 10 anos, Agrupamento de Escolas de Macedo perdeu 400 alunos

Em 10 anos, o concelho de Macedo de Cavaleiros perdeu 400 alunos.
Se há uma década, o Agrupamento Escolar reunia cerca de 1700 alunos, agora são pouco mais de 1300.

Uma tendência que se deve manter, acredita o diretor do Agrupamento de Escolas, Paulo Dias.

“A partir de agora, há sempre menos. A tendência é a da diminuição dos alunos. Nós perdemos cerca de 400 alunos nestes últimos 10 anos. A média anda em menos 40 alunos a menos por ano. Creio que assim se vai manter, porque temos um envelhecimento da população, muitos dos mais novos emigraram, e os que ficaram não têm condições de constituir família.”

Uma diminuição preocupante, considera Paulo Dias. E facilmente se percebe porquê, quando se lançam contas ao número de turmas do 1º ciclo existentes no território.

“É muito considerável e muito preocupante.

Dou-vos dois números: temos três turmas de 2º ano, em todo o concelho. Temos este ano quatro turmas de 1º ano. No ano passado, estivemos num nível mais baixo. Mas as entradas não compensam as saídas.”

As medidas recentes, tanto local como do governo central, para apoiar as famílias com crianças em idade escolar são boas, mas o diretor relembra que o que faz com que as pessoas se fixem num local é a existência de emprego.

“A fixação das pessoas está ligada diretamente ao emprego. Não havendo emprego, as pessoas procuram-no. É um mal nacional, que nos persegue há alguns anos. E não sei se haverá, a breve trecho, uma solução. Julgo que não.

Assim, Trás-os-Montes vai ficar cada vez mais deserto, mais envelhecido, e com menos crianças.”

Algumas considerações do diretor do Agrupamento de Escolas de Macedo de Cavaleiros, Paulo Dias, em mais um início de ano escolar.

Este arranca letivo que será menos atribulado do que o anterior, visto que os problemas relacionados com a falta de pessoal não-docente estão superados.

“Está tudo resolvido.

Este ano, o Ministério da Educação colocou-nos quer o psicólogo, quer os técnicos dos cursos profissionais. Mesmo sem termos que pedir, fizeram a atribuição de horas para tarefeiros, apesar de continuarmos a ter a ajuda da Câmara Municipal, na colocação de pessoal, que nos faz muita falta.”

De recordar que no ano transato, Paulo Dias revelou que estariam em falta, pelo menos, 10 funcionários no corpo não-docente.

Escrito por ONDA LIVRE

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