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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quarta-feira, 3 de janeiro de 2018

Sousacamp em risco de falência adere ao Processo Especial de Revitalização

Cerca de 27 anos após a sua criação, o grupo Sousacamp, o maior produtor de cogumelos português está em risco de falência e aderiu ao Processo Especial de Revitalização (PER).
Era mesmo conhecida, até há algum tempo, como a maior produtora de cogumelos da Europa, com cinco fábricas em Portugal, duas em Espanha e mais de 500 empregados, segundo garantia Artur Sousa, o presidente e criador da Sousacamp. Tem mais funcionários do que Benlhevai, a aldeia no concelho de Vila Flor, onde a principal unidade fica sedeada.

Um império que, segundo avançou o Jornal de Negócios, “está agora em risco de falência, com a principal empresa do grupo, a Varandas de Sousa, a recorrer ao Processo Especial de Revitalização (PER)”. O PER é um programa do Governo que permite a uma entidade devedora, numa localização economicamente penosa ou em situação de insolvência iminente, negociar com os respectivos credores para alcançar a revitalização económica da empresa.

O mesmo jornal cita ainda uma fonte conhecedora do processo que diz que "está fácil de ver que a empresa precisa de sanear o seu passivo".

De acordo com o Jornal de Negócios, que avançou a notícia, a queda do Banco Espírito Santo (BES), que era um dos accionistas da empresa, contribuiu em grande parte para o grupo Sousacamp encarar neste momento impedimentos financeiros, que colocam em risco o posto de trabalho de 550 pessoas.

Ainda segundo uma fonte próxima do processo, citada também pelo Jornal de Negócios, o BES, era o principal financiador da edificação do espaço agro-industrial da empresa em Vila Real, onde se previa criação de mais 200 postos de trabalho. Todavia, com a queda do império de Ricardo Salgado, a obra calculada no valor de 45 milhões de euros ficou parada.

Certo é que o BES afundou e agora o Novo Banco, criado a partir do falido BES, cortou o financiamento à Sousacamp e o grupo viu-se obrigado a recorrer ao PER.

O grupo com fábricas em Vila Flor, Mirandela, Vila Real, Paredes, Sabrosa e em Espanha, facturou em 2015, cerca de 50 milhões de euros, e as contas de 2016 resultam em 18,8 milhões de euros de lucro e 9 milhões de prejuízos. 

Escrito por Brigantia

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