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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

terça-feira, 2 de janeiro de 2018

TUDO DEPENDE DA EDUCAÇÃO

Por: Humberto Pinho da Silva 
(colaborador do "Memórias...e outras coisas..."

Uma das causas de haver tanta violência, desrespeito, e falta de hombridade, é devido à forma como estamos a educar os nossos filhos.
Outrora, no tempo dos nossos avós, as crianças, eram, em regra, criadas sob rígida disciplina. Não faltavam severos corretivos, e humilhações, tanto em casa, como na escola.
Tal educação, cerceava iniciativas, e incutia medos e complexos que acompanhavam as crianças mais sensíveis, pela vida fora.
Se a educação austera, é perniciosa e traumatizante, a que atualmente, a maioria dos pais, administram, não é melhor.
Julgando, que, suprimindo qualquer forma de disciplina, estão a dar provas de carinho, deixam a criança crescer, sem limitações, sem regras: cívicas e morais.
O resultado é: virem a ser adolescentes, que não respeitam ninguém, nem os próprios progenitores.
Dai advêm o desrespeito, em que se vive na escola, a delinquência, e o “bulling”, a colegas e professores.
A criança, quando é criada sem regras e disciplina, dificilmente reconhecerá a autoridade, e mais tarde, tornar-se-á, num revoltado, contra a sociedade em que vive: - Será contra tudo e contra todos.
Como primeiros educadores, a obrigação dos pais é ajudá-los a formarem o carácter – que é o conjunto de hábitos, que foram adquiridos desde a meninice.
Cabe, aos que realmente amam seus filhos, tentarem que estes criem bons hábitos; que, por sua vez, irão, no futuro, plasmar a personalidade e o carácter.
Os pais – além de afectos, – devem auxiliá-los a pensar e a raciocinar, para mais tarde serem capazes de enfrentarem dificuldades, que forçosamente irão deparar.
Ao escrever “auxiliá-los”, não pretendo dizer: impor-lhes regras inflexíveis, coagindo-os, pelo medo, a obedecerem, cegamente.
À medida que crescem, as crianças, ganham o direito de tomarem decisões; de poderem fazer escolhas.
Infantilizá-los, tratando-os como se fossem sempre meninos, é tão prejudicial, como deixa-los à deriva, sem qualquer limite.
Em suma: Nem autoridade excessiva, nem liberdade sem balizas, mas, principalmente, educar-lhes a alma, para virem a ser cidadãos responsáveis, de boa formação moral.
Mostrar-lhes, não apenas com palavras, mas, mormente, com: exemplos e boas condutas, a vereda do bem, para que aprendam, por imitação, e depois pelo hábito, serem: justos, caridosos e honestos.
Se me perguntarem: se é possível, sem religião, e sem fé adulta em Deus, o adolescente, formar bom carácter. Responderei: que duvido.
Mas, pode ser que sim…; mas será tarefa árdua, de resultado duvidoso.

Humberto Pinho da Silva nasceu em Vila Nova de Gaia, Portugal, a 13 de Novembro de 1944. Frequentou o liceu Alexandre Herculano e o ICP (actual, Instituto Superior de Contabilidade e Administração). Em 1964 publicou, no semanário diocesano de Bragança, o primeiro conto, apadrinhado pelo Prof. Doutor Videira Pires. Tem colaboração espalhada pela imprensa portuguesa, brasileira, alemã, argentina, canadiana e USA. Foi redactor do jornal: “NG”. e é o coordenador do Blogue luso-brasileiro "PAZ".

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