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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira..
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

quinta-feira, 27 de setembro de 2018

Pinto da Costa contra despenalização da morte medicamente assistida

Em Portugal, nunca deverá avançar a liberalização da morte assistida. A ideia foi defendida pelo médico José Eduardo Pinto da Costa, no painel sobre os valores da vida nos cuidados do congresso de Cuidados Continuados Integrados da Santa Casa da Misericórdia de Bragança. O clínico acredita que, caso avançasse a despenalização, seria uma forma “de a sociedade se livrar dos mais pobres e dos mais fracos”.
“Julgo que caso fosse despenalizada a morte assistida, seriam os mais pobres a sofrer as consequências”, apontou. “Há sempre a perspetiva de um efeito prático de utilidade sócio-económica. 
É preciso não esquecer que estamos a construir uma sociedade de velhos e de doentes, porque os progressos técnico-biológicos não deixam as pessoas morrer. A cada ano que passa vai haver mais gente idosa e uma desproporção com gente mais nova porque também não nasce gente para suprir a morte dos outros.
Temos subjacente a ideia de eutanásia inconscientemente, pois muitas vezes dizemos: “se Nosso Senhor o levasse era uma Graça muito grande”. Nesta espécie de eugenia social havia esse risco, embora do ponto de vista teórico e filosófico, entendo que é um direito que nos assiste enquanto pessoas e liberdade. Mas na prática tenho receio. Seria uma forma de a sociedade se livrar dos indesejáveis e dos mais fracos.
É esse o risco, bem como o de convencer as pessoas com promessas de determinados benefícios para os filhos e para os netos. 
A pessoa, que já tinha a noção de que se não morresse agora, morreria dali a dois ou três anos, aceitaria essas condições com mais facilidade. Não era uma decisão em total liberdade mas com uma certa coação.
E até pela sua fragilidade psico-biológica seriam mais facilmente convencíveis”, explicou.

AGR
in:mdb.pt

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