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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quinta-feira, 5 de setembro de 2019

NOMES FEIOS…

Por: Humberto Pinho da Silva 
(colaborador do "Memórias...e outras coisas...")

Através dos tempos, sempre se usou “ rótulos” para xingar ou destruir a carreira dos adversários.
Os mais velhos, ainda se recordam do famigerado termo: “Fascista”, que serviu para aniquilar todo e qualquer rival.
Agora não amedronta, seja quem for, muito menos as gerações mais recentes. Tantas vezes repetida…gastou-se…
Atualmente, a moda, é apelidar de: “Racista”!
Ser racista, é o pior nome feio que se pode lançar sobre o inimigo. Faz tremer o mais valente, desarmando o mais afoito.
Outro “rótulo” eficaz, para aniquilar a honra, do mais honrado citadino, nesta época da globalização, – é: “Xenófobo
Xenófobo é termo da moda. Palavra corriqueira, que serve para “ matar” qualquer discussão; rótulo perigosíssimo, o mesmo que: cruel ou mau.
Xenófobo, confunda-se, infelizmente, com nacionalista, mesmo sendo aberto, como define Michel Winock, em: “ Antissemitismo e Fascismo em França”, há muito que deixou de ser virtude…
Outro termo, que destrói a carreira de muitos, é: “Populista” – ainda que hajam populistas bons (que é o dos nossos amigos); e populistas maus (dos que não pensam como nós)
Ser populista, é gostar do povo mais pobre; ou proferir palavras que a turba gosta, e soam bem aos sentimentos…
Creio, que não há político, que não seja um pouco populista…
Na época dos nossos avós, em Portugal, o nome feio, era: “ Talassa”. Ser talassa, era gostar da Monarquia. No tempo da República, podia valer valente surra… ou coisa pior…
No século XIX, a palavra “Liberal”, era maldita. Ainda tenho a obra de D. Felix Sardão Y Salvani Presbytero: “ O Liberalismo é Pecado”, datada de 1885.
Na minha juventude, quando se queria destruir o antagonista, ou camarada de profissão, chamava-se de: “Comunista”. Era o bastante para que fosse preso, saneado da sociedade, e de cargos rendosos.
Todas as épocas, têm termos, que servem para rotular, os que não gostamos ou queremos destruir.
E são eficazes: porque o vulgo, julga que pensa, mas nunca pensa… é apenas repetidor do que ouve…Repetidor: cruel, e algumas vezes: assassino.

Humberto Pinho da Silva nasceu em Vila Nova de Gaia, Portugal, a 13 de Novembro de 1944. Frequentou o liceu Alexandre Herculano e o ICP (actual, Instituto Superior de Contabilidade e Administração). Em 1964 publicou, no semanário diocesano de Bragança, o primeiro conto, apadrinhado pelo Prof. Doutor Videira Pires. Tem colaboração espalhada pela imprensa portuguesa, brasileira, alemã, argentina, canadiana e USA. Foi redactor do jornal: “NG”. e é o coordenador do Blogue luso-brasileiro "PAZ".

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